Notícia
Quebra da produção industrial abranda em julho pelo terceiro mês
A produção das fábricas portuguesas diminuiu 9,6% em julho, o quinto mês consecutivo de quebras neste indicador.
A quebra da produção industrial em Portugal abrandou, em julho, pelo terceiro mês consecutivo, refletindo, em grande medida, o alívio das restrições relacionadas com a pandemia da covid-19.
De acordo com os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira, 1 de setembro, a produção das fábricas portuguesas caiu 9,6% em julho face ao mesmo mês do ano passado, depois da quebra de 14,6% observada em junho.
Em maio, a descida foi de 27,2% e em abril de 28,9%, pelo que julho marcou o terceiro mês consecutivo de abrandamento da quebra na produção. No entanto, marca também o quinto mês consecutivo de descidas homólogas, já que a produção da indústria não sobe desde fevereiro (1%).
O INE sublinha que, "embora todos os Grandes Agrupamentos Industriais tenham melhorado no mês em análise, continuaram a apresentar taxas de variação homólogas negativas e contributos negativos para a variação do índice agregado".
No agrupamento de bens intermédios a quebra foi de 9,6%, no de bens de investimento foi de 14,4%,nos bens de consumo e 6,4% e na energia de 11,3%.
Em relação ao mês anterior, a produção industrial caiu 11,9%, ligeiramente mais do que a descida de 11% observada em junho face a maio.