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Philip Morris vai lançar cigarros electrónicos em 2014

A tabaqueira que detém a marca Marlboro vai vender cigarros electrónicos a partir de 2014, numa tentativa de aproveitar esta "oportunidade de crescimento". Os lucros da empresa foram revistos em alta mas crescimento ficou aquém das previsões de longo prazo.

21 de Novembro de 2013 às 13:35
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A tabaqueira norte-americana Philip Morris anunciou que vai entrar no mercado de cigarros electrónicos a partir da segunda metade do próximo ano, lê-se em comunicado da empresa.

 

A empresa que apresentou os resultados do terceiro trimestre, aumentou a previsão de resultados para o final do ano. Ainda assim, o crescimento dos lucros ficou aquém da meta de longo prazo.

 

O resultado líquido previsto pela empresa para o final do ano é de 5,37 a 5,42 dólares por acção, segundo a Reuters. Um valor que representa um crescimento de 6% a 8%, face ao ano passado, mas que fica aquém da meta de crescimento de 10% a 12% citada pela agência Bloomberg.

 

Os cigarros serão lançados em cidades-piloto dos Estados Unidos da América (EUA) a partir da segunda metade de 2014 e o lançamento a nível nacional irá ocorrer já em 2015, diz a empresa num comunicado que inclui as medidas apresentadas numa conferência promovida pelo Morgan Stanley. Inicialmente, a previsão de vendas era para 2016/2017.

 

“2014 vai ser um ano de investimento estratégico para os nossos produtos de risco-reduzido, a nossa maior oportunidade de crescimento durante os próximos anos”, afirmou André Calantzopoulos na conferência, referindo-se aos cigarros electrónicos, citado pela edição "on-line" do jornal "Times" da África do Sul.

 

O mercado de cigarros electrónicos é ainda pequeno relativamente ao de cigarros convencionais. Os dois mil milhões de dólares de receitas que deste nicho de mercado ficam bem aquém dos 800 mil milhões de vendas da indústria tabaqueira tradicional. Contudo, segundo Philip Morris, as vendas de cigarros convencionais deverão cair 3%, este ano, ao passo que os cigarros electrónicos poderão superar os tradicionais, em valor de vendas, na próxima década, segundo os analistas.

 

Um dos problemas dos cigarros electrónicos é que ainda não existe um registo histórico das suas consequências de longo prazo para a saúde. Alguns reguladores hesitam entre considerar esta categoria como um produto substituto do tabaco ou que apoia o fim da adição ao fumo e nicotina.

 

O "Times" refere ainda que a Associação Médica Britânica alerta para os perigos de aderir ao uso de um produto cujo uso ainda não é regulado de forma adequada.

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