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António Portela: “Não gostaríamos de abrir o capital” da Bial

Em entrevista ao Público, o presidente executivo da Bial reconhece que abrir o capital da empresa permitiria “acelerar o crescimento”, mas diz que essa hipótese não é coisa que o faça “perder muito tempo”.

Pedro Catarino
Negócios jng@negocios.pt 05 de Fevereiro de 2024 às 09:32

"Nós somos uma empresa familiar desde há 100 anos e há o consenso generalizado de manter essa posição", afirmou ao Público António Portela, presidente executivo da Bial.  A possibilidade de abrir o capital da empresa "não é coisa que nos faça perder muito tempo", sublinhou. 


Numa entrevista publicada esta segunda-feira, a propósito do centenário da farmacêutica, António Portela admite que "abrir o capital permite acelerar o crescimento", mas diz que procuram outras vias de o fazer. "Hoje olhamos para o negócio e temos de ser realistas quanto à nossa capacidade de investir e de acelerar o crescimento" e, "como não gostaríamos de abrir o capital", "o que olhamos de uma forma mais pragmática é o tipo de colaborações que podemos fazer para o conseguir", explicou. 


A empresa está hoje a "trabalhar mais em colaboração, com outras empresas ou universidades", exemplificou. E a ideia é desenvolver novos produtos em parcerias, por forma a não  "suportar os riscos de colocar os ovos todos na mesma cesta" e "podemos trabalhar em mais projetos", até porque "a ciência faz-se cada vez mais em colaboração", remata.


A Bial tem apostado na área das neurociências e no desenvolvimento de medicamentos próprios, nomeadamente para a doença de Parkinson. Na mesma entrevita, António Portela adianta que neste momento estão a trabalhar em mais um medicamento, também para doentes de Parkinson, que espera colocar no mercado em 2029. 

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