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Investimentos da Navigator em Cacia e Figueira já estão no terreno

Os projectos de mais de 200 milhões de euros que o grupo tem em Portugal arrancaram no primeiro trimestre. Em Cacia a Navigator seleccionou fornecedores de equipamento e iniciou a terraplanagem e na Figueira avançou na adjudicação da empreitada.

A Portucel deverá pagar um dividendo ilíquido por acção de 23,7 cêntimos (15,9 cêntimos referentes aos resultados de 2015 e 7,81 cêntimos por distribuição de reservas). Isto apesar de já ter pago 18,13 cêntimos por acção no final do ano passado. Contabilizando os 23,7 cêntimos que a empresa ainda irá distribuir, a taxa de rentabilidade é de 7,73%.
Miguel Baltazar
04 de Maio de 2017 às 07:30
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A The Navigator Company já seleccionou os principais fornecedores de equipamento para o projecto de 121 milhões de euros que vai desenvolver na sua fábrica de Cacia e os trabalhos de terraplanagem foram iniciados.

Na apresentação dos resultados do primeiro trimestre, a empresa revela que "deu os passos iniciais  no arranque dos projectos de investimento anunciados no início do ano de 2017, relativos à construção de uma fábrica de tissue em Cacia e ao aumento da capacidade de pasta na fábrica da Figueira da Foz".

O arranque da máquina de papel de Cacia está previsto para Agosto de 2018.

Na fábrica de pasta da Figueira da Foz, onde tem previsto um investimento de cerca de 85 milhões de euros, o grupo refere que "foram concretizados avanços importantes no arranque do projecto de construção da estacaria e na adjudicação da empreitada de construção civil".

Como refere, a instalação dos principais equipamentos está prevista para Setembro de 2017, estimando a empresa iniciar os primeiros testes de produção após a paragem de manutenção programada para Março de 2018.

No primeiro trimestre, o montante de investimento global situou-se em 14,3 milhões de euros, distribuídos essencialmente entre o projecto da Figueira da Foz (8,9 milhões), negócio de pasta e papel (3,7 milhões) e "tissue" de Vila Velha de Rodão (1,7 milhões).

A empresa liderada por Diogo da Silveira decidiu avançar com os projectos apesar das críticas às novas regras que o Governo definiu para o eucalipto, com o travão à expansão da área desta espécie.

"As medidas aprovadas pelo Governo para a limitação das plantações do eucalipto prejudicam 400 mil produtores florestais e podem provocar a perda de competitividade da indústria da pasta e papel, que actualmente já importa cerca de 200 milhões de madeira por ano", afirma.

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