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EMGI Group investe 300 milhões em empreendimento em Alcântara

O chinês EMGI Group vai investir 300 milhões na construção de um empreendimento com 550 apartamentos e ainda escritórios e espaços de retalho. Um quarto das residências vai estar inserido no programa de rendas acessíveis.

27 de Agosto de 2019 às 15:43
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O EMGI Group comprou a Encosta da Tapada, um terreno em Alcântara, no qual quer construir mais de 500 apartamentos e também espaços de escritório e retalho. O total do investimento deverá situar-se nos 300 milhões de euros, informa a empresa através de um comunicado.

O projeto imobiliário vai ocupar um terreno de cerca de 14 hectares situado na antiga Pedreira do Alvito, em Alcântara. A área de construção, de 120.000 metros quadrados, deverá contemplar o desenvolvimento de 550 apartamentos mas também escritórios e espaços de retalho. Para as residências estão reservados 87.000 metros quadrados, deixando 22.000 metros quadrados para os escritórios e os restantes 11.000 para o retalho.

"Dos 550 apartamentos projetados para a componente habitacional, cerca de 25% serão destinados ao programa de Rendas Acessíveis", lê-se na mesma nota. Os restantes estarão disponíveis para o mercado de venda livre, embora a empresa afirme que estarão direcionados sobretudo a compradores nacionais.

O projeto prevê também a inclusão de espaços verdes, e espaços coletivos como uma escola e um lar de terceira idade. Estão ainda projetados novos acessos ao Bairro de Alcântara e 900 lugares de estacionamento.

"Estamos a falar de um projeto estruturante para a regeneração do Vale de Alcântara, com capacidade para trazer mais de 1.000 novos residentes para a zona ocidental da capital, além de uma população flutuante muito expressiva. É um dos projetos com escala tão necessários para reter a classe média portuguesa na cidade, e que tem ainda a mais-valia de gozar de uma excelente localização", defende o responsável da área de Desenvolvimento da JLL, Gonçalo Santos.

O montante do investimento abrange não só o valor da compra do terreno, como as despesas com infraestrutura, projetos de arquitetura e de outras especialidades, trabalhos de construção e o processo de promoção.

O EMGI Group é um promotor de capitais chineses que já não é novo em Lisboa: tem seis projetos no centro da cidade, focados sobretudo na gama alta de mercado e com uma forte componente de reabilitação. Os projetos estão dispersos por zonas como Avenida da Liberdade, Amoreiras e Avenida da República. O grupo diz agora querer dar "um novo passo" ao diversificar em termos de público-alvo e segmento imobiliário.

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