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Renováveis contribuíram com 23% da energia usada para aquecimento e arrefecimento na UE

Em 2020, as energias renováveis representaram 23% da energia usada na União Europeia para aquecer e arrefecer as habitações, revelou esta sexta-feira o Eurostat.

As cotadas de renováveis têm avançado para a bolsa de valores em força desde o início do ano.
Susana Vera / Reuters
11 de Fevereiro de 2022 às 11:10
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A energia de origem renovável representou 23% do total de energia usada para aquecimento e arrefecimento em 2020 na União Europeia (UE). Segundo os dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat, o valor representa um aumento face aos 22% registados no ano anterior. Em 2004, as renováveis contribuíam apenas com 12% para o aquecimento e arrefecimento dos europeus. 

O crescimento está em linha com o aumento do peso das renováveis no consumo global na Europa, que passou de 10% em 2004 para 22% em 2020. O Eurostat associa o aumento aos "desenvolvimentos no setor industrial, serviços e edifícios (incluindo a eletrificação dos sistemas de aquecimento através de bombas de calor)". 

Entre os países que mais se destacam no uso de energia renovável para aquecimento e arrefecimento surge a Suécia, com 66%, maioritariamente graças à biomassa e bombas de calor. Seguem-se a Estónia e a Finlândia (58%), a Letónia (57%), a Dinamarca (51%) e a Lituânia (50%).

Portugal é o sétimo país do ranking, com 41,5%, um valor em linha com o ano anterior, e acima da média europeia. 

Fora da União Europeia, destaca-se a Islândia, onde 80% da energia usada para aquecimento é renovável, devido ao desenvolvimento da energia geotermal. 

Na cauda da Europa surgem, por sua vez, a Irlanda (6%), a Holanda e a Bélgica (ambas com 8%). Nestes países, o uso de energia renovável para aquecimento e arrefecimento é mais baixo do que o uso de renováveis no consumo total.
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