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Lucros da REN descem para 51,1 milhões

As contas da REN mostram uma quebra de 3,3% nos lucros, para 51,1 milhões, impactadas por uma menor taxa de remuneração dos ativos.

25 de Julho de 2019 às 17:14
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A Redes Energéticas Nacionais (REN) registou uma quebra de 3,3%, para os 51,1 milhões de euros, nos lucros do primeiro semestre do ano, em comparação com o período homólogo, anunciou a companhia liderada por Rodrigo Costa em comunicado.

No comunicado enviado à imprensa, a empresa justifica a queda com o pagamento da Contribuição Extraordinária para o Setor Energético, que se cifrou nos 24,4 milhões de euros, "elevando a taxa efetiva de imposto para 38,8%".

 

O EBITDA totalizou 247,4 milhões de euros, reduzindo 2% em relação a igual período do ano anterior. Esta evolução é explicada "sobretudo pela diminuição da remuneração dos ativos". A impedir maiores quebras esteve o aumento do EBITDA referente à área de distribuição de Gás Natural (Portgás), assim como o contributo positivo da Electrogas.

Contudo, os resultados financeiros e a descida dos impostos mitigaram o impacto negativo do EBITDA no resultado líquido. Os resultados financeiros melhoraram de 27,3 milhões negativos para os 26,9 milhões negativos. A redução do valor a pagar na rubrica dos impostos foi de 1,4 milhões de euros. 

Já o nível de investimento disparou 26,5% para os 49,9 milhões de euros. Esta semana, a REN anunciou a aquisição, no valor de 149 milhões de euros, de uma empresa de transporte de energia no Chile, a Empresa de Transmisión Eléctrica Transemel, interessando-se pelo "crescimento e diversificação de ativos". No comunicado é referido que as transferências para a base regulada de ativos (RAB) cresceram 30,5 milhões de euros face ao semestre homólogo.

 

O mercado convencional de gás registou o consumo mais elevado de sempre. Já o consumo de energia elétrica teve quebra homóloga de 1,1%, com correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis. A produção renovável abasteceu 48% do consumo do semestre, com predominância da eólica (26%) e hidroelétrica (15%). A biomassa e fotovoltaica deram contribuições mais pequenas de 5% 2%, respetivamente.

(Notícia atualizada pela última vez às 17:44)


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