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Greve na Petrogal "cumpriu os objectivos" dos trabalhadores

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Petrogal disse que a greve que terminou este sábado na empresa "cumpriu os objectivos" e registou uma adesão de 70% nas áreas operacionais em Sines e de 80% no Porto.

Paulo Duarte/Negócios
16 de Junho de 2018 às 19:11
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"Para já, a apreciação provisória que fazemos da greve permite-nos dizer que cumpriu os objectivos dos trabalhadores, conseguimos baixar as cargas nas unidades operacionais de Sines e Porto e registámos uma adesão nas áreas operacionais de 70% em Sines e de 80% no Porto", afirmou o coordenador da Comissão de Trabalhadores da Petrogal, Hélder Guerreiro.

 

O também dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul (SITE Sul) disse que a paralisação na Petrogal teve como consequência "a interrupção do abastecimento nos terminais de Sines e Leixões".

 

Os trabalhadores da Petrogal iniciaram às 00:00 de segunda-feira uma greve de cinco dias e meio em defesa dos seus direitos laborais e regalias sociais e pela negociação colectiva.

 

A greve, que terminou às 14:00 deste sábado, 16 de Junho, foi convocada pelo Sindicato da Indústria e Comércio Petrolífero (SICOP) e pela Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (FIEQUIMETAL).

 

Os trabalhadores protestaram pelos seus direitos laborais, pelos regimes de saúde e de reformas e outras regalias sociais.

 

Em causa esteve também o regresso às negociações tripartidas, entre a empresa e a Comissão Sindical, sob a mediação do Ministério do Trabalho.

 

Os sindicatos que convocaram a paralisação consideraram que a administração da empresa não respeita a negociação, nem as recomendações do Ministério.

 

Segundo a Fiequimetal, a greve teve como objectivo "colocar um travão na continuada perda de direitos dos últimos anos, em que a Fiequimetal e o SICOP têm sido afastados da negociação colectiva".

 

Helder Guerreiro lamentou que, desde há cinco anos, os despachos governamentais sobre os serviços mínimos, ao garantirem "serviços máximos", têm "limitado o impacto da greve", o que tem sido "ignorado pelo Governo", além de "estarem do lado do patrão".

 

Os trabalhadores da Petrogal, empresa do grupo Galp Energia, fizeram várias greves em 2017.

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