Notícia
Francesa TotalEnergies retira-se da russa Novatek
A decisão implicará uma taxa de imparidade de ativos de 3.700 milhões de dólares no quarto trimestre, precisa a empresa francesa num comunicado.
09 de Dezembro de 2022 às 11:47
A francesa TotalEnergies anunciou esta sexta-feira que retira com efeito imediato os seus representantes da russa Novatek e que deixará de consolidar nas contas a participação de 19,4% no 'gigante' do gás russo.
A decisão implicará uma taxa de imparidade de ativos de 3.700 milhões de dólares no quarto trimestre, precisa a empresa francesa num comunicado.
"O Conselho de Administração da TotalEnergies decidiu retirar os representantes da Companhia do Conselho de Administração da PAO Novatek com efeito imediato" e a "participação de 19,4% detida pela TotalEnergies na Novatek deixará de ser consolidada nas contas da companhia", declarou a TotalEnergies num comunicado, resultando a decisão "numa taxa de imparidade de cerca de 3.700 milhões de dólares".
Ao contrário de outras grandes empresas ocidentais, a TotalEnergies tem mantido a maior parte dos seus investimentos na Rússia desde o início da guerra na Ucrânia em fevereiro, particularmente em projetos de gás natural liquefeito (GNL).
A empresa francesa disse hoje que "não estava em condições de vender" a sua participação de 19,4% na Novatek, "uma vez que está proibida de vender ativos a um dos principais acionistas da Novatek devido às sanções europeias" contra a Rússia.
"Como resultado, os critérios de influência significativa já não são cumpridos ao abrigo dos regulamentos contabilísticos seguidos pela empresa, e a participação de 19,4% da TotalEnergies na Novatek deixará de ser consolidada nas contas da empresa", acrescentou.
Isto levará a TotalEnergies a registar nas suas contas para o quarto trimestre de 2022 "uma depreciação de aproximadamente 3.700 milhões de dólares", disse o grupo, que também anunciou que iria registar nas suas reservas menos 1.700 milhões de barris, agora excluindo os da Novatek.
Novatek é o parceiro histórico da TotalEnergies na Rússia.
Além da Novatek, a TotalEnergies tem outras participações minoritárias em várias empresas privadas russas, tais como o gigantesco campo Yamal LNG na Sibéria Ártica (20%) e o campo Ártico LNG 2 (10%). Mas o grupo francês declara no seu relatório anual que não tem "qualquer atividade ou responsabilidade operacional nestes locais" e já não opera "qualquer campo de petróleo ou gás ou instalação de gás natural liquefeito (GNL) na Rússia".
"A TotalEnergies começou a sua retirada gradual dos bens russos, assegurando simultaneamente que continua a fornecer GNL à Europa", disse o grupo no comunicado de hoje.
A decisão implicará uma taxa de imparidade de ativos de 3.700 milhões de dólares no quarto trimestre, precisa a empresa francesa num comunicado.
Ao contrário de outras grandes empresas ocidentais, a TotalEnergies tem mantido a maior parte dos seus investimentos na Rússia desde o início da guerra na Ucrânia em fevereiro, particularmente em projetos de gás natural liquefeito (GNL).
A empresa francesa disse hoje que "não estava em condições de vender" a sua participação de 19,4% na Novatek, "uma vez que está proibida de vender ativos a um dos principais acionistas da Novatek devido às sanções europeias" contra a Rússia.
"Como resultado, os critérios de influência significativa já não são cumpridos ao abrigo dos regulamentos contabilísticos seguidos pela empresa, e a participação de 19,4% da TotalEnergies na Novatek deixará de ser consolidada nas contas da empresa", acrescentou.
Isto levará a TotalEnergies a registar nas suas contas para o quarto trimestre de 2022 "uma depreciação de aproximadamente 3.700 milhões de dólares", disse o grupo, que também anunciou que iria registar nas suas reservas menos 1.700 milhões de barris, agora excluindo os da Novatek.
Novatek é o parceiro histórico da TotalEnergies na Rússia.
Além da Novatek, a TotalEnergies tem outras participações minoritárias em várias empresas privadas russas, tais como o gigantesco campo Yamal LNG na Sibéria Ártica (20%) e o campo Ártico LNG 2 (10%). Mas o grupo francês declara no seu relatório anual que não tem "qualquer atividade ou responsabilidade operacional nestes locais" e já não opera "qualquer campo de petróleo ou gás ou instalação de gás natural liquefeito (GNL) na Rússia".
"A TotalEnergies começou a sua retirada gradual dos bens russos, assegurando simultaneamente que continua a fornecer GNL à Europa", disse o grupo no comunicado de hoje.