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Finerge compra empresa portuguesa de eólicas
A Finerge já havia anunciado que se preparava para investir, em Portugal e no estrangeiro. Por cá, a Autoridade da Concorrência já conhece um dos planos: a aquisição da BIF.
A Finerge quer comprar a empresa BIF Portugal Wind, lê-se no aviso lançado pela Autoridade da Concorrência esta quarta-feira, 18 de setembro.
A Finerge, detida indiretamente pela Mitsubishi UFJ Financial Group, é uma empresa holding de um grupo de sociedades portuguesas ativas na produção de energia renovável em Portugal, esclarece a AdC. Agora, quer comprar a BIF Portugal Wind, uma empresa que se dedica à gestão de vários parques eólicos.
Os ativos da BIF incluem o parque eólico do Toutiço (freguesia de Serra, Colmeal, Unhais-o-Velho, Fajão, Teixeiras e Moura da Serra, nos municípios de Pampilhosa da Serra, Góis e Arganil) e da Lomba do Vale (freguesia de Salto, no município de Montalegre, e freguesias de Cabeceiras de Bastos, Bucos e Abadim, no município de Cabeceiras de Basto).
A notificação prévia desta operação de concentração de empresa foi recebida pela AdC a 12 de setembro de 2019. Quaisquer observações de terceiros interessados sobre a operação de concentração devem ser remetidas à Autoridade da Concorrência, como é habitual, no prazo de 10 dias úteis.
Em maio deste ano, a finerge juntou 12 instituições para financiar 700 milhões de euros, anunciando que tinha na mira novos projetos em Portugal e na União Europeia. A quantia angariada, comunicou a empresa na altura, incluia 706 milhões de euros e 92 milhões de euros em linhas de crédito, constituindo a "maior (operação) alguma vez montada na Europa destinada a uma plataforma eólica onshore".