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EDP já contestou providência cautelar que visa travar Barragem do Tua

A EDP já apresentou no Tribunal Administrativo a oposição à providência cautelar interposta pela Plataforma Salvar o Tua, que pretende travar a construção da Barragem de Foz Tua, disse fonte da empresa.

04 de Outubro de 2013 às 21:51
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Fonte da EDP confirmou hoje à agência Lusa que entregou no Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela os argumentos que visam contestar a providência cautelar.

 

Enquanto decorre o processo, as obras prosseguem na foz do Tua, na confluência dos distritos de Vila Real e Bragança.

 

O objectivo da providência cautelar apresentada pela Plataforma Salvar o Tua - Associação de Defesa do Ambiente é precisamente travar a construção da Barragem de Foz Tua. Esta associação junta nove associações ambientais e uma quinta de produção vinícola.

 

"O nosso objectivo é muito claro, é parar esta barbaridade e este crime contra o património nacional e contra os bolsos dos portugueses", afirmou João Joanaz de Melo, representante desta plataforma.

 

O também dirigente do Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente (GEOTA) considerou que o empreendimento hidroeléctrico é "extremamente prejudicial para o desenvolvimento local, tem impactos brutais a nível do ambiente e culturais, levando à destruição da linha ferroviária do Tua.

 

Além disso, coloca ainda em "risco o Douro Património Mundial da Humanidade". A EDP já disse que o projecto está "a ser desenvolvido atendendo a todas as obrigações e recomendações de entidades oficiais nacionais e internacionais, bem como em sintonia com os anseios da população e os responsáveis da região".

 

A barragem começou a ser construída há dois anos, ficando a conclusão da obra adiada para Setembro de 2016 por causa do abrandamento imposto pela UNESCO.

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