Notícia
COP27: Olaf Scholz rejeita qualquer renascimento das energias fósseis
"Não deve haver renascimento mundial das energias fósseis. Quanto à Alemanha, eu digo-o: não haverá de forma alguma", garantiu o chanceler alemão.
07 de Novembro de 2022 às 23:02
O chanceler alemão, Olaf Scholz (na foto), rejeitou hoje firmemente qualquer "renascimento mundial das energias fósseis", ao falar durante a 27.ª Conferência das Partes (COP27) da Convenção das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas.
"Não deve haver renascimento mundial das energias fósseis. Quanto à Alemanha, eu digo-o: não haverá de forma alguma", garantiu durante a COP que decorre na cidade egípcia de Charm el-Cheikh.
"Para nós, é mais claro do que nunca que o futuro pertence à energia eólica, ao solar e ao hidrogénio verde", acrescentou.
A invasão russa da Ucrânia e as suas repercussões no abastecimento energético alemão levaram Berlim a reabrir temporariamente centrais a carvão. Mas, garantiu Scholz, isso só vai acontecer durante "um curto período".
Líder de uma coligação que inclui os Verdes, além dos Liberais, Scholz reforçou: "Estamos determinados a sair do carvão".
O governo alemão decidiu prolongar a atividade de várias centrais a carvão até à primavera de 2024, mas o objetivo de abandonar esta fonte de energia até 2030 permanece.
Para Scholz, a transição para energias renováveis "não é apenas um imperativo climático, económico e ambiental", mas também "um imperativo de segurança", ilustrado pela dependência alemã do gás russo.
"Tudo isto torna mais urgente a tarefa central da nossa época, a saber, limitar o aquecimento do planeta a 1,5 graus centígrados", insistiu o chanceler alemão, que visa "até 2045" atingir a neutralidade carbónica no seu país.
"Cada décima de grau de aquecimento a menos significa menos secas e inundações, menos conflitos ligados aos recursos, menos fome e más colheitas, e portanto mais segurança e prosperidade", detalhou Scholz.
"Não deve haver renascimento mundial das energias fósseis. Quanto à Alemanha, eu digo-o: não haverá de forma alguma", garantiu durante a COP que decorre na cidade egípcia de Charm el-Cheikh.
A invasão russa da Ucrânia e as suas repercussões no abastecimento energético alemão levaram Berlim a reabrir temporariamente centrais a carvão. Mas, garantiu Scholz, isso só vai acontecer durante "um curto período".
Líder de uma coligação que inclui os Verdes, além dos Liberais, Scholz reforçou: "Estamos determinados a sair do carvão".
O governo alemão decidiu prolongar a atividade de várias centrais a carvão até à primavera de 2024, mas o objetivo de abandonar esta fonte de energia até 2030 permanece.
Para Scholz, a transição para energias renováveis "não é apenas um imperativo climático, económico e ambiental", mas também "um imperativo de segurança", ilustrado pela dependência alemã do gás russo.
"Tudo isto torna mais urgente a tarefa central da nossa época, a saber, limitar o aquecimento do planeta a 1,5 graus centígrados", insistiu o chanceler alemão, que visa "até 2045" atingir a neutralidade carbónica no seu país.
"Cada décima de grau de aquecimento a menos significa menos secas e inundações, menos conflitos ligados aos recursos, menos fome e más colheitas, e portanto mais segurança e prosperidade", detalhou Scholz.