A ANA – Aeroportos de Portugal encerrou o exercício de 2003, com um volume de negócios de 197 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 5,2% face a 2002, ano em que atingiu os 187,1 milhões de euros.

O resultado líquido da empresa, liderada por Walter Marques, atingiu 13,4 milhões de euros no ano passado, melhorando de forma significativa faca a 2002, que foi, todavia, o exercício com lucros mais baixos desde a criação da empresa, em 1999.

O EBITDA, ou «cash-flow» operacional, da ANA fixou-se em 96,8 milhões de euros, enquanto o EBIT, resultados operacionais, se cifrou em 45,9 milhões de euros, o que representa crescimentos, de, respectivamente 14,5% e de 11,9%.

No entanto, a actividade aeroportuária da ANA teve um desenvolvimento relativamente modesto em 2003, com o tráfego aéreo a crescer a taxas de 1,6% nos passageiros e de 2,1% nos movimentos de aviões.

No encontro com jornalistas, o presidente da ANA, Walter Marques, considerou que «o exercício de 2003 encerra-se com resultados mais expressivos do que os de 2002».

Walter Marques salientou o desenvolvimento alcançado pela ANA nos negócios não-aviação; a racionalização de custos; a redução de efectivos; e o adiamento de certos investimentos, para explicar os bons resultados de 2003.