Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Último grande movimento de consolidação na banca portuguesa iniciou em 1999

O último grande movimento de consolidação na banca portuguesa iniciou em 1999, quando o Santander chegou a acordo para comprar as instituições financeiras de Champalimaud. Depois de vários meses e muitas OPA depois, o sector financeiro nacional ficou dese

13 de Março de 2006 às 22:16
  • ...

O último grande movimento de consolidação na banca portuguesa iniciou em 1999, quando o Santander chegou a acordo para comprar as instituições financeiras de Champalimaud. Depois de vários meses e muitas OPA depois, o sector financeiro nacional ficou desenhado de uma forma que se manteve por muitos anos. Até hoje...

Maio de 1998 – BCP nega notícia que esteja a negociar fusão com BPI

8 de Junho de 1999 – É dado o início ao grande movimento de consolidação no sector bancário português que vai ocorrer nos meses seguintes. O espanhol Santander, então parceiro do BCP, acorda com Champalimaud a aquisição do Banco Pinto & Sotto Mayor, Banco Totta & Açores, Crédito Predial Português e seguradora Mundial Confiança. Mas o Governo de António Guterres diz que está contra o negócio, com o primeiro-ministro a afirmar que Portugal «não é uma República das bananas».

18 de Junho de 1999 – O ministro das Finanças António de Sousa Franco anuncia o veto ao negócio Santander/Champalimaud, por considerar que não cumpre os requisitos legais. Bruxelas ameaça levar Portugal a Tribunal

18 de Junho de 1999 – No mesmo dia, e em resposta à ofensiva do Santander, o Banco Comercial Português lança uma OPA hostil sobre a Mundial Confiança, por 2,42 mil milhões de euros.

19 de Julho – Depois da OPA à seguradora, BCP lança mais três ofertas, sobre as restantes instituições financeiras de Champalimaud: Totta, BPSM e CPP, por mais 2 mil milhões.

11 de Novembro de 1999 - Governo (já com Pina Moura como Ministro das Finanças), Santander e Champalimaud chegam a acordo. As quatro instituições são vendidas ao Santander, que depois vende Mundial Confiança e BPSM à CGD. No final deste processo, o BPSM fica para o BCP e a instituição financeira estatal com a seguradora.

23 de Dezembro de 1999 – BES e Mello negociam fusão no sector bancário.

Janeiro de 2000 - BCP dá outro salto. Lança OPA ao Banco Mello e seguradora Império, ficando o Grupo Mello como accionista do já maior banco privado português.

Janeiro de 2000 – No mesmo mês, BCP lança OPA sobre o BPA, que já controla, para o retirar o banco de Bolsa.

Janeiro de 2000 – BES e BPI reagem à consolidação no sector e anunciam uma fusão. Mas as negociações, que dariam origem ao BES.BPI, não chegam a bom termo e os dois bancos seguem caminhos opostos, optando por crescer via orgânica.

Outras Notícias
Publicidade
C•Studio