Notícia
Transporte e margens agravam preço dos combustíveis em novembro
Em novembro, os preços de venda ao público da gasolina e do gasóleo aumentaram 1,6% e 1,1%, respetivamente, apesar da quebra das cotações da gasolina no mercado internacional.
O preço dos combustíveis voltou a aumentar em novembro. Segundo o boletim do Mercado dos Combustíveis de novembro, divulgado esta quarta-feira pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o preço médio da gasolina subiu 1,6% enquanto o do gasóleo aumentou 1,1%.
No mercado internacional, a tendência foi de descida face a outubro, tanto no preço do gasóleo como na gasolina, em linha com o preço do barril de petróleo. Segundo o boletim da ERSE, "os mercados reagiram negativamente ao aumento de casos da COVID-19 na Europa, verificando-se uma correção do preço em antecipação a novas restrições e consequente diminuição da procura".
O regulador sublinha que "o colapso do preço verificado no final do mês resultou na procura de outras alternativas ao mercado europeu por parte de vários distribuidores regionais".
A subida dos preços de venda ao público da gasolina em Portugal é explicada pelo valor do frete, refere a ERSE, que "justificou um aumento da componente cotação e frete (+0,8%) no PVP médio nacional" da gasolina. A componente de cotação e frete representa 30% do preço da gasolina, a seguir aos impostos (55%).
Já no que toca ao gasóleo, a subida de 1,6% em novembro ficou a dever-se às "componentes de incorporação de biocombustíveis e de custos e margem, sendo que "esta última rubrica continuou a registar valores em linha com os verificados em época pré-pandémica".
Já o consumo de combustíveis registou uma quebra de 5% no mês em análise, face a outubro. O consumo de gasolina quebrou 15% e o de gasóleo recuou 5,9%. No entanto, em comparação com novembro de 2020, registou-se um aumento do consumo de 12,3%. O consumo ainda está, no entanto, aquém dos valores pré-pandemia, tendo recuado mais de 3% no gasóleo e na gasolina face a novembro de 2019.
No mesmo mês, Bragança, Beja, Faro e Lisboa registaram os preços de venda dos combustíveis mais elevados, ao passo que Castelo Branco, Braga, Santarém e Aveiro são os distritos com os combustíveis mais baratos.
No mercado internacional, a tendência foi de descida face a outubro, tanto no preço do gasóleo como na gasolina, em linha com o preço do barril de petróleo. Segundo o boletim da ERSE, "os mercados reagiram negativamente ao aumento de casos da COVID-19 na Europa, verificando-se uma correção do preço em antecipação a novas restrições e consequente diminuição da procura".
A subida dos preços de venda ao público da gasolina em Portugal é explicada pelo valor do frete, refere a ERSE, que "justificou um aumento da componente cotação e frete (+0,8%) no PVP médio nacional" da gasolina. A componente de cotação e frete representa 30% do preço da gasolina, a seguir aos impostos (55%).
Já no que toca ao gasóleo, a subida de 1,6% em novembro ficou a dever-se às "componentes de incorporação de biocombustíveis e de custos e margem, sendo que "esta última rubrica continuou a registar valores em linha com os verificados em época pré-pandémica".
Já o consumo de combustíveis registou uma quebra de 5% no mês em análise, face a outubro. O consumo de gasolina quebrou 15% e o de gasóleo recuou 5,9%. No entanto, em comparação com novembro de 2020, registou-se um aumento do consumo de 12,3%. O consumo ainda está, no entanto, aquém dos valores pré-pandemia, tendo recuado mais de 3% no gasóleo e na gasolina face a novembro de 2019.
No mesmo mês, Bragança, Beja, Faro e Lisboa registaram os preços de venda dos combustíveis mais elevados, ao passo que Castelo Branco, Braga, Santarém e Aveiro são os distritos com os combustíveis mais baratos.