O volume de negócios, no período em análise, atingiu os 107,4 milhões de euros, uma queda de 8% face ao mesmo período de 2012, refere a empresa em comunicado à CMVM, que justifica esta diminuição com o “actual contexto macroeconómico” e o” comportamento recessivo que o sector automóvel tem evidenciado”.

Já os resultados operacionais foram positivos em cerca de 366 mil euros, “reflectindo uma notória recuperação face ao ano anterior, período em que se registou um valor negativo de 1,1 milhões de euros”. “Esta recuperação denota a política de contenção de gastos que tem vindo a ser praticada mas surge essencialmente por via da quebra significativa dos gastos em amortizações e depreciações, devido à redução de frota automóvel no renting e ao fim de período de depreciação de equipamento e instalações, nomeadamente na unidade fabril de Ovar”, explica o comunicado.

A empresa gerou um “cash flow” bruto de 6,24 milhões de euros, quando entre Janeiro e Junho do ano passado esse valor foi de 6,19 milhões.

Segundo a Toyota Caetano Portugal, “perante uma contínua subida generalizada dos spreads, não compensada pela descida que se tem vindo a verificar nas taxas de juro de referência, a evolução favorável dos resultados financeiros foi possível por via da substancial redução de divida financeira, preocupação constante do Grupo por forma a ser detentor de uma estrutura financeira equilibrada e que se traduz na evolução favorável do Grau de Autonomia Financeira para 61% quando em 2012 se situou em 54%”.

No que diz respeito às perspectivas para o conjunto do ano, “tudo indica que a crise sentida no sector automóvel terá já ‘batido no fundo’, salienta o documento.

“Ao ligeiro crescimento do mercado no primeiro semestre de 2013, irão por certo juntar-se agora medidas de desenvolvimento económico e de incentivo ao investimento. Como exemplo o Parlamento acaba de aprovar o estudo de um regime de incentivos que promova a compra de veículos novos”, refere o grupo. “Julgamos que o segundo semestre de 2013 não deixará de reflectir a tendência, ainda que muito moderada, de recuperação do mercado automóvel”, acrescenta.

Por outro lado, “e no que respeita às marcas que representamos, não será de todo

despiciendo o facto da introdução de novos modelos (Auris Touring Segmento C, VAN

Proace e Lexus hibrido IS300h) nos irem por certo permitir uma recuperação de quotas

e volumes acrescidos de negócio que nos levam a perspectivar um segundo semestre algo

melhor que este primeiro, contando nós que em termos acumulados o Grupo Toyota

Caetano possa cumprir os seus objectivos orçamentais de proximidade do seu ponto

crítico de vendas e correspondente equilíbrio de resultados”, diz ainda o comunicado.