Notícia
Todas as estações do metro de Lisboa estão fechadas devido à greve
Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 09:30, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado.
26 de Outubro de 2021 às 09:07
A adesão à greve parcial dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa era às 06:45 elevada, encontrando-se todas as estações encerradas, disse à Lusa Anabela Carvalheira, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS).
Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 09:30, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja retomado às 10:15.
"Até esta hora [06:45], os trabalhadores que deviam ter entrado ao serviço não entraram. Não temos maquinistas, nem posto de comando central, o que significa que todas as estações estão fechadas. Não há circulação de comboios", disse Anabela Carvalheira.
A sindicalista da FECTRANS indicou que estão apenas a trabalhar cinco funcionários, que estão a cumprir os serviços mínimos.
"Não há trabalhadores a trabalhar à exceção dos que foram definidos pelos serviços mínimos, que são cinco trabalhadores durante este período de greve. Mas estão de greve apesar de estarem a fazer o piquete de segurança", sublinhou.
Na origem da greve estão, segundo Anabela Carvalheira, várias questões que "vão além da matéria salarial", sublinhando a importância do "preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira".
"Em causa está o não aceitar o congelamento salarial, independentemente de no início desta negociação, em janeiro, o conselho de administração ter colocado em cima da mesa um aumento de 10 euros para todos os trabalhadores, que depois não se veio a verificar. Temos questões que nos preocupam muito como a falta de trabalhadores operacionais, quer seja nas áreas operacionais de movimento e da tração, quer seja na manutenção", disse.
A sindicalista disse também que os trabalhadores não concordam com a intenção da empresa em externalizar serviços na área da fiscalização.
"Temos imensas estações desguarnecidas por falta de trabalhadores, o que demonstra uma falha de segurança também para os utentes. Desde 2019 que andamos para resolver o problema relativamente às chefias operacionais para completar os quadros, o que tem motivado por falta de efetivos problemas graves de saúde para os trabalhadores que tentam fazer mais do que um horário de trabalho", contou.
Por todos estes motivos, diz Anabela Carvalheira, há um aumento do descontentamento e os trabalhadores exigem não só aumento salarial, mas também melhores condições de vida e de trabalho de forma a promover a continuidade de um bom serviço publico de transporte.
"Nós temos aprovado pelos trabalhadores este período de lutas, mas não significa que não possamos até lá resolver esta questão assim haja vontade do Governo e do conselho de administração. Estamos disponíveis para em qualquer altura arranjar soluções", concluiu.
A greve ocorre entre as 05:00 e as 09:30, para a generalidade dos trabalhadores, e das 09:30 às 12:30 para o setor administrativo e técnico, de acordo com o sindicato. A paralisação repete-se na quinta-feira.
Está também previsto mais um dia de greve parcial em 02 de novembro e uma greve de 24 horas em 04 de novembro.
Na sua página oficial, o Metropolitano de Lisboa informou que, por motivo de greve convocada pelas organizações sindicais representativas dos trabalhadores, a empresa prevê a paralisação do serviço de transporte das 06:30 às 09:30 e retoma da circulação de comboios a partir das 10:15.
O pré-aviso de greve foi entregue em 06 de outubro "devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do ML- Metropolitano de Lisboa", segundo a FECTRANS.
Os trabalhadores do metro realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00 todos os dias.
Os trabalhadores do Metro de Lisboa cumprem hoje uma nova greve parcial, entre as 05:00 e as 09:30, dado que as negociações salariais com a empresa têm falhado, prevendo-se que o serviço seja retomado às 10:15.
A sindicalista da FECTRANS indicou que estão apenas a trabalhar cinco funcionários, que estão a cumprir os serviços mínimos.
"Não há trabalhadores a trabalhar à exceção dos que foram definidos pelos serviços mínimos, que são cinco trabalhadores durante este período de greve. Mas estão de greve apesar de estarem a fazer o piquete de segurança", sublinhou.
Na origem da greve estão, segundo Anabela Carvalheira, várias questões que "vão além da matéria salarial", sublinhando a importância do "preenchimento imediato do quadro operacional e as progressões na carreira".
"Em causa está o não aceitar o congelamento salarial, independentemente de no início desta negociação, em janeiro, o conselho de administração ter colocado em cima da mesa um aumento de 10 euros para todos os trabalhadores, que depois não se veio a verificar. Temos questões que nos preocupam muito como a falta de trabalhadores operacionais, quer seja nas áreas operacionais de movimento e da tração, quer seja na manutenção", disse.
A sindicalista disse também que os trabalhadores não concordam com a intenção da empresa em externalizar serviços na área da fiscalização.
"Temos imensas estações desguarnecidas por falta de trabalhadores, o que demonstra uma falha de segurança também para os utentes. Desde 2019 que andamos para resolver o problema relativamente às chefias operacionais para completar os quadros, o que tem motivado por falta de efetivos problemas graves de saúde para os trabalhadores que tentam fazer mais do que um horário de trabalho", contou.
Por todos estes motivos, diz Anabela Carvalheira, há um aumento do descontentamento e os trabalhadores exigem não só aumento salarial, mas também melhores condições de vida e de trabalho de forma a promover a continuidade de um bom serviço publico de transporte.
"Nós temos aprovado pelos trabalhadores este período de lutas, mas não significa que não possamos até lá resolver esta questão assim haja vontade do Governo e do conselho de administração. Estamos disponíveis para em qualquer altura arranjar soluções", concluiu.
A greve ocorre entre as 05:00 e as 09:30, para a generalidade dos trabalhadores, e das 09:30 às 12:30 para o setor administrativo e técnico, de acordo com o sindicato. A paralisação repete-se na quinta-feira.
Está também previsto mais um dia de greve parcial em 02 de novembro e uma greve de 24 horas em 04 de novembro.
Na sua página oficial, o Metropolitano de Lisboa informou que, por motivo de greve convocada pelas organizações sindicais representativas dos trabalhadores, a empresa prevê a paralisação do serviço de transporte das 06:30 às 09:30 e retoma da circulação de comboios a partir das 10:15.
O pré-aviso de greve foi entregue em 06 de outubro "devido à falta de respostas às questões colocadas, quer em reuniões com o ministro do Ambiente, quer com o presidente do ML- Metropolitano de Lisboa", segundo a FECTRANS.
Os trabalhadores do metro realizaram greves parciais ao serviço em maio e junho tendo em conta as mesmas reivindicações apresentadas para a nova paralisação.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião), das 06:30 às 01:00 todos os dias.