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Teixeira Duarte avança quase 5% com negócio na Venezuela

As acções da Teixeira Duarte avançaram quase 5% no início da sessão, depois de ontem ter anunciado que vai liderar dois consórcios na Venezuela. Os analistas do BPI considera estas notícias positivas para a construtora considerando que os projectos "devem

14 de Maio de 2008 às 09:24
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As acções da Teixeira Duarte avançaram quase 5% no início da sessão, depois de ontem ter anunciado que vai liderar dois consórcios na Venezuela. Os analistas do BPI considera estas notícias positivas para a construtora considerando que os projectos "devem incrementar as encomendas internacionais do grupo".

Os títulos da construtora ganhavam 4,24% para os 1,72 euros, depois de já terem estado a valorizar 4,85%.

Com pouco menos de uma hora de negociação, tinham sido já transaccionadas mais de 1,66 milhões de acções da construtora, quando a média diária dos últimos seis meses é de 1,68 milhões.

A Teixeira Duarte anunciou ontem que vai liderar dois consórcios na Venezuela, cujos investimento somam 1,4 mil milhões de dólares. Em causa estão dois contratos para a requalificação do porto de La Guardia e para a construção de um sistema de abastecimento de água no estado Lara.

O impacto é "positivo" para as acções da construtora, consideram os analistas do BPI.

"As notícias anteriores já mencionavam que a Teixeira Duarte e a Mota-Engil estavam a preparar contratos na Venezuela, mas os montantes agora revelados são mais elevados", dizem os analistas.

"Estes projectos devem incrementar as encomendas internacionais do grupo, contrariando o ambiente adormecido do mercado doméstico até ao arranque esperado de projectos maiores", acrescenta o BPI no "Iberian Daily" de hoje.

O administrador da Teixeira Duarte, Jorge Catarino, revelou ontem aos jornalistas que a construtora lidera o consórcio para o Porto da La Guardia com 39%, participando ainda a Mota-Engil, o grupo Lena e a Edifer.

"Assumindo que a Teixeira Duarte é capaz de deter 39% dos dois consórcios, estes projectos podem implicar um aumento de 23% das encomendas face a 2007".

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