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Tecnológicas poderão entrar em guerra de preços contra iPad

Os analistas acreditam que, com os novos "tablets" que as principais tecnológicas estão a produzir para fazer face ao iPad e entrar neste mercado, uma guerra de preços é inevitável, mesmo a que Apple não faça parte dela.

29 de Setembro de 2010 às 10:23
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Produtoras como a Toshiba, Dell, Samsung, Acer, Research in Motion, LG Electronics e Hewlett-Packard anunciaram os planos para colocar no mercado ‘tablet PC’ que competem com o iPad da Appple, procurando assim reduzir a liderança da norte-americana no mercado destes dispositivos, que comportam mais configurações que um smartphone mas são mais compactos que um computador portátil, refere a Bloomberg.

A porta de entrada para este mercado, onde a Apple detém 84%, passa pelo preço dos novos dispositivos, através do qual os rivais da empresa irão procurar conquistar consumidores. “Uma guerra de preços é inevitável”, afirmou à agência Rhoda Alexander, da ISuplli Corp. “Se a Apple participará na guerra é outra questão”, acrescenta.

A Research in Motion ainda não revelou o preço para o seu PlayBook, cujo lançamento foi confirmado ontem, mas o seu CEO, Jim Balsillie, confima ser um valor “muito competitivo”. E segundo Vijay Rakesh, analista da Sterne Agee & Leach Inc. citado pela a agência de informação, o dispositivo poderá ser vendido a partir dos 299 dólares (220 euros), abaixo dos 499 dólares (367 euros), preço do iPad mais barato.

Também a Toshiba irá a cobrar menos que o preço mínimo da Apple pelo seu Folio 100 e o Streak da Dell também se fica pelos 299 dólares, com um contrato de dois anos com a AT&T Inc. A Samsung ainda não definiu o preço para o seu futuro Galaxy Tab, com o sistema operativo Android, e que, segundo a agência, estará disponível pelo Natal.

As vendas de ‘tablets’ no próximo ano poderão ultrapassar os 50 milhões de unidades, com a Apple a ser responsável pela maioria das vendas, acredita Brian Marshall, analista da Gleacher & Co. A empresa arrecadou mais de 2 mil milhões de dólares (1,5 mil milhões de euros) com a venda do iPad no seu primeiro trimestre, mas os preços mais baixos dos seus rivais poderão abrandar os lucros da empresa, mesmo que esta não seja forçada a seguir a mesma estratégia, reforçou Rhoda Alexander .

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