A taxa de penetração dos telefónes móveis no Brasil, no final do primeiro semestre, ascendeu a 15,2% da população, com a maioria dos utilizadores a adoptar serviços pré-pagos, anunciou hoje a Anatel, a entidade reguladora do sector.

No mês de Junho, o total de telefones móveis em utilização no maior país da América Latina ascendia aos 25,77 milhões, números que correspondem a um incremento de 39,3% face aos 18,5 milhões de telemóveis registados no período homólogo.

O número de utilizadores a utilizar telemóveis recarregáveis correspondia a 67,73% do total, alargando a diferença face aos serviços de assinatura, que eram responsáveis pelos restantes 36,27%.

No mesmo mês de 2000, os pré-pagos já asseguravam a liderança no mercado de telefonia móvel brasileiro, ao representarem 50,32% do total de telemóveis em utilização no Brasil, enquanto os serviços pós-pagos correspondiam a 49,68% dos telemóveis em actividade.

Em Junho deste ano, a Banda A assegurava uma fatia de 66,99% do mercado de telefonia móvel brasileiro, contra os 33,01% da Banda B. O Brasil já procedeu a leilões para venda de concessões de Banda C, mas esta não está ainda em funcionamento.

Cada uma destas bandas usa diferentes tipos de tecnologia, sendo a Banda A a mais antiga e expressiva.

A Portugal Telecom (PT) [PLTM] está presente no mercado de telecomunicações móveis brasileiro, através da Telesp Celular, uma operadora que actua no estado de São Paulo e que lidera o sector naquele país.

No final do primeiro trimestre deste ano, a Telesp Celular contava com mais de 4,5 milhões de clientes. Apesar de não serem directamente comparáveis, estes dados correspondem a cerca de 17,46% do total de telemóveis existentes em Junho no Brasil.

As acções da PT encerraram a ganhar 2,16% para cotar nos 8,04 euros (1.612 escudos).