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TAP ganhou 20 milhões de euros com entrada na Star Alliance (act.2)

Um ano depois da entrada da TAP na Star Alliance o saldo positivo para a companhia portuguesa em 2005 foi na ordem dos 20 milhões de euros, de acordo com o balanço feito hoje pelo presidente executivo da companhia aérea nacional, Fernando Pinto.

19 de Abril de 2006 às 15:40
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Um ano depois da entrada da TAP na Star Alliance o saldo positivo para a companhia portuguesa em 2005 foi na ordem dos 20 milhões de euros, de acordo com o balanço feito hoje pelo presidente executivo da companhia aérea nacional, Fernando Pinto.

Este saldo de 20 milhões de euros é o resultado da redução de custos por aproveitamento de sinergias, por um lado, e da melhoria dos proveitos por incrementos de vendas e acesso a tráfego de receita mais qualificada, por outro lado.

Um dos saltos dados do lado da receita com a entrada na aliança internacional foi a triplicação das vendas de interline realizadas pelas empresas da Star para a rede TAP.

De acordo com dados avançados pelo CEO da Star Alliance, Jaan Albrecht, durante o balanço feito hoje do primeiro da TAP na aliança, há já sete membros da aliança com acordos com a transportadora portuguesa que oferecem mais de 1550 voos semanais para 52 destinos em 26 países a partir de Portugal.

Fernando Pinto acredita que em 2006 o impacto positivo será mais significativo à medida que a TAP conclua novos acordos de «code share» com outras companhias da Star Alliance.

A companhia já tem acordos fechados com a Austrian Airlines, BMI, Croatia Airlines, LOT, Lufthansa, Spanair, Swiss, United e Varig. Até Junho estão previstos acordos de «code-share» com a US Airways e Thai e estão previstas para breve parcerias com a SAS, Air Canada, Singapore Airlines e South African Airways.

Em ano cruzeiro, que poderá já ser atingido em 2006, a TAP estima que o impacto positivo com a entrada na Star Alliance atinja os 30 milhões de euros anuais.

O aproveitamento de sinergias em algumas áreas, como as novas tecnologias, o sistema de reservas único e bilhete electrónico, a compra conjunta de combustíveis e a partilha de instalações em aeroportos, são os principais factores que vão permitir a redução de custos.

Em 2005, a TAP já beneficiou, por exemplo, da contratação conjunta de «handling» (assistência em terra) nos aeroportos de Roma, Bruxelas, Amesterdão e Zurique.

Empresas da Star pouparam 13,86 milhões de euros em combustível em 2005

No caso dos combustíveis, a Star Alliance tem em marcha um programa de compras por aeroporto realizadas por uma empresa, a Star Fuel, criada no Canadá em Dezembro do ano passado.

Esta empresa, explicou o CEO da Star Alliance, Jaan Albrecht, centraliza a compra de combustíveis para os membros da Star Alliance em 10 aeroportos a nível mundial.

No ano passado, e ainda sem a empresa estar formalmente criada, a poupança conseguida com a compra comum de combustíveis atingiu os 17 milhões de dólares (13,86 milhões de euros), valor que vai aumentar este ano.

Heathrow, em Londres, Charles de Gaulle, em Paris e Munique, são três aeroportos onde já existe este programa e onde opera a TAP. A companhia portuguesa, revelou Fernando Pinto, tenciona aderir a este programa brevemente.

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