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Sonae Indústria regista prejuízos de 40 milhões no primeiro trimestre (act.)

A Sonae Indústria anunciou hoje que terminou o primeiro trimestre de 2009 com resultados líquidos negativos de 40 milhões de euros, um valor que foi melhor que o previsto pelos analistas e representa uma queda face aos 82 milhões de euros do último trimestre de 2008 mas compara com lucros no período homólogo.

06 de Maio de 2009 às 18:10
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A Sonae Indústria anunciou hoje que terminou o primeiro trimestre de 2009 com resultados líquidos negativos de 40 milhões de euros, um valor que foi melhor que o previsto pelos analistas e representa uma queda face aos 82 milhões de euros do último trimestre de 2008 mas compara com lucros no período homólogo.

O CaixaBi previa que a Sonae Indústria obtivesse prejuízos de 45,2 milhões de euros. No último trimestre de 2008, a empresa obteve resultados líquidos negativos de 82 milhões de euros e no primeiro trimestre de 2008 lucros de 13 milhões de euros.

Comparando com o primeiro trimestre do ano passado, o volume de negócios da empresa diminuiu 30%, para 346 milhões de euros. O principal motivo prende-se com a queda do volume de vendas decorrente da crise mundial, salienta a empresa presidida por Carlos Bianchi de Aguiar no comunicado à CMVM de divulgação dos resultados.

Em relação ao último trimestre de 2008, o volume de negócios caiu 7%, o que, salienta a Sonae Indústria, constitui a menor taxa de decréscimo dos últimos três meses.

O EBITDA recorrente consolidado foi de seis milhões de euros, o que representa uma margem de 1,7% sobre o volume de negócios e um decréscimo em valor absoluto de 85%, face aos valores correspondentes em 2008. O EBITDA total nos três primeiros meses de 2009 diminuiu 96% (quando comparado com o mesmo período de 2008) para 4 milhões de euros, incluíndo um impacto negativo de cerca de 1,4 milhões de euros resultante de desvalorizações cambiais do real, dólar canadiano, libra esterlina e rand sul-africano face ao euro.

Face ao último trimestre de 2008, apesar da queda do volume de vendas, o EBITDA recorrente e respectiva margem aumentaram devido à diminuição de custos variáveis, sublinha o comunicado.

“Não esperamos no curto prazo uma recuperação rápida na indústria de painéis derivados de madeira e iremos continuar a reduzir a nossa estrutura de custos. A redução esperada de custos de produção nos próximos meses permite-nos estar confiantes de que já terá ocorrido a pior parte de erosão de margem”, salienta a empresa.

A Sonae Indústria diz ainda que prosseguirá com a implementação do seu programa de reestruturação e que o controlo dos investimentos continuará a ser uma das suas prioridades.

“É nossa intenção explorar oportunidades de melhoria da nossa rentabilidade de médio e longo prazo, promovendo activamente oportunidades de cooperação e consolidação principalmente nos mercados mais fragmentados, onde estamos mais longe de ter uma posição de liderança”, conclui o comunicado.

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