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Sonae Indústria regista prejuízos de 27 milhões (act)

A Sonae Indústria registou prejuízos de 27 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano quando em igual período do ano anterior a empresa tinha obtido lucros de 63 milhões de euros. A empresa não perspectiva a melhoria das condições de mercado num futuro próximo.

06 de Novembro de 2008 às 17:14
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A Sonae Indústria registou prejuízos de 27 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano quando em igual período do ano anterior a empresa tinha obtido lucros de 63 milhões de euros.

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Carlos Bianchi de Aguiar, presidente executivo da Sonae Indústria sublinha que, nos últimos meses, “devido à escalada na crise financeira internacional, temos vindo a enfrentar uma maior deterioração das condições económicas e um decréscimo na actividade dos sectores consumidores dos nossos produtos, em praticamente todos os países onde temos operações”.

“Consequentemente, a procura de painéis derivados de madeira tem diminuído, o que afecta negativamente o volume de negócios e a rentabilidade”, acrescenta o responsável.

Neste contexto, o volume de negócios diminuiu 12%, de 1,588 mil milhões de euros, no período homólogo, para 1,396 mil milhões de euros nos primeiros nove meses do ano.

O EBITDA, ou “cash flow” operacional, caiu 40% para os 143 milhões de euros contra 240 milhões de euros dos primeiros nove meses de 2007. A dívida líquida aumentou para 904 milhões de euros de 900 milhões de euros nos nove primeiros meses de 2007.

E as notícias não são animadoras para os próximos tempos, já que “não se perspectiva a melhoria das condições de mercado num futuro próximo”, afirma a empresa.

A mesma fonte acrescenta que, “contudo os custos das matérias-primas, nomeadamente dos químicos, irão descer, o que terá um impacto positivo nas margens”

“Continuaremos a concentrar-nos na estrutura de custos e na optimização da utilização da nossa capacidade em cada linha de produção, conclui a mesma fonte, sublinhando que, adicionalmente, “continuaremos a esforçar-nos por reduzir o fundo de maneio e por gerir cuidadosamente o programa de investimentos”.

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