Notícia
Riberalves investe 4 milhões na Moita
A Riberalves, líder do mercado nacional de bacalhau, anunciou hoje que vai investir quatro milhões de euros no aumento da capacidade produtiva da fábrica da Moita, distrito de Setúbal, durante o ano de 2018.
25 de Novembro de 2017 às 12:44
"Vamos investir no aumento de 20% da capacidade produtiva e de armazenamento na fábrica da Moita", afirmou o administrador da empresa, Ricardo Alves, à agência Lusa.
"Quanto mais tempo o bacalhau estiver em cura maior qualidade tem, por isso queremos investir no armazenamento", justificou.
Com a ampliação da unidade, cujas obras vão decorrer em várias fases durante o próximo ano, a empresa espera vir a contratar cerca de 30 trabalhadores, que se vão juntar aos 450 distribuídos entre as fábricas da Moita e de Torres Vedras.
A Riberalves espera encerrar 2017 em linha com 2016, com 144 milhões de euros facturados, a maioria dos quais são obtidos no mercado interno.
Metade da facturação é gerada nos últimos quatro meses do ano, face ao aumento de consumo durante o período do Natal.
Do volume total de negócios, 43 milhões de euros são oriundos das exportações para mais de 20 países, sendo o Brasil o principal mercado da Riberalves.
Nos próximos anos, a empresa pretende apostar num novo produto, o bacalhau sem espinhas e sem pele já processado para cozinhar, a pensar sobretudo nos EUA, um dos seus mercados emergentes onde "não se sabe comer peixe sem espinhas e sem pele, mas antes em filete".
As vendas do bacalhau demolhado ultracongelado já ultrapassaram as do bacalhau tradicional seco e aumentaram o peso na facturação global de 55% em 2016 para 62% este ano.
"Estamos a assistir a uma mudança nos hábitos de consumo e as pessoas preferem comprar o bacalhau demolhado ultracongelado, por estar pronto a cozinhar, em vez do bacalhau seco, uma vez que demora três dias a demolhar", explicou.
A Ribeiralves tem uma produção anual de 25 mil toneladas.
Estima-se que 88% das famílias portuguesas consumam bacalhau pelo menos uma vez por ano, motivo pelo qual são processadas por ano em Portugal 40 mil toneladas, que correspondem a um volume de negócios de 400 milhões de euros, 100 dos quais no mercado externo, e 2.000 postos de trabalho.
A AdegaMãe, empresa do grupo orientada para a produção de vinho, cuja adega foi inaugurada em 2011, facturou este ano mais 25%, atingindo os 2,5 milhões de euros, e aumentou as exportações em 38%.
As receitas oriundas das actividades enoturísticas cresceram 77% e representam 14% da facturação total do grupo.
"Quanto mais tempo o bacalhau estiver em cura maior qualidade tem, por isso queremos investir no armazenamento", justificou.
A Riberalves espera encerrar 2017 em linha com 2016, com 144 milhões de euros facturados, a maioria dos quais são obtidos no mercado interno.
Metade da facturação é gerada nos últimos quatro meses do ano, face ao aumento de consumo durante o período do Natal.
Do volume total de negócios, 43 milhões de euros são oriundos das exportações para mais de 20 países, sendo o Brasil o principal mercado da Riberalves.
Nos próximos anos, a empresa pretende apostar num novo produto, o bacalhau sem espinhas e sem pele já processado para cozinhar, a pensar sobretudo nos EUA, um dos seus mercados emergentes onde "não se sabe comer peixe sem espinhas e sem pele, mas antes em filete".
As vendas do bacalhau demolhado ultracongelado já ultrapassaram as do bacalhau tradicional seco e aumentaram o peso na facturação global de 55% em 2016 para 62% este ano.
"Estamos a assistir a uma mudança nos hábitos de consumo e as pessoas preferem comprar o bacalhau demolhado ultracongelado, por estar pronto a cozinhar, em vez do bacalhau seco, uma vez que demora três dias a demolhar", explicou.
A Ribeiralves tem uma produção anual de 25 mil toneladas.
Estima-se que 88% das famílias portuguesas consumam bacalhau pelo menos uma vez por ano, motivo pelo qual são processadas por ano em Portugal 40 mil toneladas, que correspondem a um volume de negócios de 400 milhões de euros, 100 dos quais no mercado externo, e 2.000 postos de trabalho.
A AdegaMãe, empresa do grupo orientada para a produção de vinho, cuja adega foi inaugurada em 2011, facturou este ano mais 25%, atingindo os 2,5 milhões de euros, e aumentou as exportações em 38%.
As receitas oriundas das actividades enoturísticas cresceram 77% e representam 14% da facturação total do grupo.