Os resultados líquidos consolidados da Jerónimo Martins, no exercício de 1999, ascenderam a 72,93 milhões de euros (14,62 milhões de contos), o que revela uma quebra de 13,3% face ao registado em 1998.

O volume de vendas consolidadas ascendeu a 3,28 mil milhões de euros (657 milhões de contos), o que revela um crescimento de 9,7% face ao ano anterior.

«A fraca performance das operações na Polónia, com um volume de vendas de cerca de 208 milhões de euros (41,7 milhões de contos) abaixo dos valores orçamentados, assim como o impacto da elevada desvalorização cambial registada no Brasil, não permitiram gerar os níveis de proveito e de rentabilidade esperados», refere a Jerónimo Martins como explicação para a queda nos seus resultados líquidos.

No entanto a Jerómimo Martins salienta que « as dificuldades ocorridas na Polónia, onde ocorreram falhas de suporte operacional, encontram-se em fase de franca superação, com níveis de vendas dentro dos objectivos traçados para o ano». Enquanto em Outubro de 1999 se registava uma quebra de vendas por metro quadrado de 26,1% contra o mesmo mês de 1998, em Fevereiro deste ano este indicador está 24,5% acima de Fevereiro de 1998.

As vendas consolidadas do retalho em Portugal atingiram um valor de 1,31 mil milhões de euros (262,1 milhões de contos), o que traduz um crescimento de 12% face a 1998. Os resultados líquidos atribuíveis à Jerónimo Martins, em comparação com 1998, decresceram 21,7%, ao ascenderem a 47,98 milhões de euros (9,62 milhões de contos).

A Jerónimo Martins, às 16h20, cotava nos 19,95 euros (4.000 escudos) registando uma valorização de 3,05%.