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Resultado líquido do Grupo Soares da Costa cai mais de 47%

O resultado líquido do Grupo Soares da Costa cai quase para metade no primeiro semestre do ano, período em que o EBITDA da empresa cresceu mais de 138%. A queda dos lucros é explicada pelo aumento dos custos financeiros.

28 de Agosto de 2008 às 17:29
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O resultado líquido do Grupo Soares da Costa cai quase para metade no primeiro semestre do ano, período em que o EBITDA da empresa cresceu mais de 138%. A queda dos lucros é explicada pelo aumento dos custos financeiros.

Nos primeiros seis meses do ano, o Grupo Soares da Costa registou uma queda de 47,6% nos seus resultados líquidos ao atingir os 4,561 milhões de euros, quando no mesmo período do ano anterior tinha sido verificado 8,697 milhões de euros, segundo o comunicado da empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Já o EBITDA do Grupo cresceu 138,5% passando dos 16,313 milhões de euros, no primeiro semestre de 2007, para os 38,907 milhões de euros no mesmo período deste ano. A margem de EBITDA, avançou 4,2 pontos percentuais atingindo dos 10,1% no período, quando comparado com os 5,9% registados no ano anterior.

O volume de negócios da empresa, neste período, foi de 384,816 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 39% face aos 276,868 milhões de euros registados no período homólogo do ano passado.

Segundo o comunicado enviado à CMVM, “esta evolução reflecte, naturalmente, a diferente amplitude do perímetro de consolidação e também a consolidação em 2008 da participada ‘Scutvias’ pelo método proporcional.”

No entanto, o comunicado acrescenta que excluindo os “efeitos conjuntos da Scutvias e da Contacto o volume de negócios teria revelado, apesar de tudo, um crescimento de 6,3%.”

Se a consolidação da Scutvias teve um impacto positivo nas receitas, acabou por ter um efeito negativo nos resultados financeiros. O custo líquido de financiamento da Soares da Costa quase triplicou, passando de 4,8 para 13,9 milhões de euros (9,5 milhões se eliminado o efeito Scutvias), "fruto do aumento do endividamento requerido para financiamento das aquisições, e do agravamento das condições do 'custo do dinheiro'".

Para o final do ano, as perspectivas do Grupo Soares da Costa, “salvaguardando os eventuais efeitos de factores não controlados pela empresa”, apontam para que a empresa consiga “atingir as metas” definidas.

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