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Receitas de clientes da Optimus crescem 1,1% até Setembro

As receitas de clientes da Optimus aumentaram 1,1%, no período de Janeiro a Setembro, para os 349,3 milhões de euros, avançou a operadora do Grupo Sonaecom em comunicado.

03 de Novembro de 2010 às 20:01
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No entanto, o volume de negócios da operadora da Sonaecom diminuiu 2,8% face ao ano anterior, para 440,8 milhões de euros, “devido a uma quebra de 12,4% no nível de receitas de operadores, totalmente motivada pela redução das tarifas reguladas, e a uma diminuição de 23,5% no nível de vendas de equipamento”, referiu a empresa no mesmo documento.

“Os clientes estão a pagar menos pelos telemóveis, mas o relevante é que conseguimos aumentar as receitas dos clientes”, referiu Miguel Almeida, administrador executivo da Sonaecom e CEO da Optimus, em declarações ao Negócios.

O volume de negócios do negócio fixo diminuiu em cerca de 3,1%, para 180,7 milhões de euros. O aumento de 8,8% na linha de receitas de operadores não foi suficiente para compensar a diminuição de 11,0% no nível de receitas de clientes.

A base de clientes da Optimus atingiu os 3,54 milhões, aumentando 6,4% nos primeiros nove meses do ano face ao homólogo. A Sonaecom justifica que este crescimento foi potenciado “pela oferta de pós-pagos, a percentagem de subscritores pós-pagos cresceu 1,5pp, para 32,8% da base de clientes”.

A receita média mensal (“ARPU”) por cliente no móvel foi de 13,8 euros, diminuindo cerca de 1,2 euros face ao período homólogo de 2009, “em parte explicada pelas menores receitas de interligação”.

No mesmo período, as receitas de dados representaram cerca de 30% das receitas de serviços, aumentando 2,3pp face ao período homólogo de 2009.

“Este crescimento deve-se quer à banda larga Kanguru, como à apetência do mercado por smartphones”, disse Miguel Almeida. O administrador sublinhou que a Optimus “quer aumentar a sua quota neste mercado dos smartphones”.

Os custos operacionais do negócio móvel diminuíram 4,8% face ao ano anterior, para 320,8 milhões de euros. Já a linha de custos directos de serviços prestados aumentou cerca de 4,5% devido ao crescimento da infra-estrutura e do tráfego, uma consequência do aumento do nível de actividade.

O EBITDA, ou “cash flow” operacional”, do negócio móvel aumentou de 131,4 milhões de euros para 142,5 milhões de euros. “É de realçar que, mesmo com o reforço no nível de provisões verificado no terceiro trimestre, o EBITDA sofreu uma evolução trimestral positiva de cerca de 0,4%”.

A margem EBITDA foi de 32,3%, aumentando 3,3pp quando comparada com homólogo.

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