Notícia
"Se virasse as costas as coisas iam ser muito piores"
José Vaz Mascarenhas, presidente do Banco Insular, "não" se sentia confortável com o facto de a instituição ser um instrumento do Banco Português de Negócios (BPN), que decidia e montava as operações de crédito feitas pelo banco cabo-verdiano.
José Vaz Mascarenhas, presidente do Banco Insular, "não" se sentia confortável com o facto de a instituição ser um instrumento do Banco Português de Negócios (BPN), que decidia e montava as operações de crédito feitas pelo banco cabo-verdiano.
No entanto, nunca abandonou funções porque estava convicto de que, "se virasse as costas as coisas iam ser muito piores", afirmou na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN.
"Tinha percebido o que era a gestão do BPN, apesar de não fazer ideia de que havia operações fora de balanço. Algum desnorte que sentir existir ao nível da gestão levava a temer que, se saísse, as coisas piorariam muitíssimo", justificou, explicando que participou na criação da legislação financeira cabo-verdiana e que tem uma relação de amizade com o governador do Banco de Cabo Verde. "Senti responsabilidade perante as autoridades que tinham confiado em mim".
Ainda assim, garante que, enquanto líder do BPN, foi "lutando". "Preferi ir lutando por dentro enquanto podia. E lutei bastante. Se não fosse isso as operações fora de balanço teriam ficado dentro do Insular", admitiu, reconhecendo que as suas afirmações podem ser vistas como "quixotescas".
No entanto, nunca abandonou funções porque estava convicto de que, "se virasse as costas as coisas iam ser muito piores", afirmou na comissão parlamentar de inquérito à nacionalização do BPN.
"Tinha percebido o que era a gestão do BPN, apesar de não fazer ideia de que havia operações fora de balanço. Algum desnorte que sentir existir ao nível da gestão levava a temer que, se saísse, as coisas piorariam muitíssimo", justificou, explicando que participou na criação da legislação financeira cabo-verdiana e que tem uma relação de amizade com o governador do Banco de Cabo Verde. "Senti responsabilidade perante as autoridades que tinham confiado em mim".
Ainda assim, garante que, enquanto líder do BPN, foi "lutando". "Preferi ir lutando por dentro enquanto podia. E lutei bastante. Se não fosse isso as operações fora de balanço teriam ficado dentro do Insular", admitiu, reconhecendo que as suas afirmações podem ser vistas como "quixotescas".