Notícia
PT duplica lucros no quarto trimestre e supera previsões
A Portugal Telecom anunciou esta manhã que os resultados líquidos de 2008 desceram 21,6% no ano passado, ficando acima do estimado pelos analistas, devido ao impulso das contas no último trimestre do ano, período em que os lucros duplicaram. A forte subida dos lucros é explicada pela melhoria operacional e pelo facto de a empresa não ter gasto tanto dinheiro a cortar postos de trabalho.
A Portugal Telecom anunciou esta manhã que os resultados líquidos de 2008 desceram 21,6% no ano passado, ficando acima do estimado pelos analistas, devido ao impulso das contas no último trimestre do ano, período em que os lucros duplicaram. A forte subida dos lucros é explicada pela melhoria operacional e pelo facto de a empresa não ter gasto tanto dinheiro a cortar postos de trabalho.
Em 2008 os resultados líquidos desceram 21,6% para 581,5 milhões de euros, abaixo dos 741,9 milhões de euros registados no exercício anterior, mas acima dos 530,6 milhões de euros aguardados pelos analistas, de acordo com a média de sete casas de investimento.
No comunicado com a apresentação de resultados, a Portugal Telecom afirma que excluindo impactos extraordinários, o lucro líquido aumentou 4,7% no ano passado, enquanto o lucro por acção diluído ajustado aumentou 23,9% face a 2007
Tendo em conta apenas o quarto trimestre, os lucros aumentaram 100,3% para 143,8 milhões de euros. Sem ter em conta itens extraordinários, os lucros nos primeiros três meses do ano aumentaram 41,7%.
No quarto trimestre de 2007 a PT registou um custo de 134 milhões de euros com o programa de redução de postos de trabalho, quando nos últimos três meses do ano passado os custos do programa de redução de efectivos foi apenas de 7 milhões de euros.
Na totalidade do ano passado a PT gastou 100 milhões de euros neste programa de redução de efectivos, bem menos que os 275,6 milhões de euros gastos em 2007.
Na globalidade do ano o EBITDA aumentou 3,7% para 2,44 mil milhões de euros, enquanto no trimestre a operadora registou uma queda de 4,3% para 603,5 milhões de euros. Quanto às receitas, subiram 5,1% no trimestre e 9,5% no ano, em linha com esperado pelos analistas.
A margem EBITDA desceu para 35,5% no quarto trimestre e 36,3% na totalidade do ano, ambos os valores abaixo do registado no período homólogo.
A penalizar as contas esteve o aumento dos juros pagos pela empresa, que aumentaram 56,6% par 80,8 milhões de euros no quarto trimestre, um aumento compensado pelos ganhos em empresas associadas, o que explica a descida dos custos financeiros em 8,4% no trimestre.
Na totalidade de 2008 a PT gastou 272,4 milhões de euros no pagamento de juros, um aumento de 38% face a 2007, que é justificado pelo aumento da dívida (em 27,1% para 5,57 mil milhões de euros) e pela subida do preço do dinheiro, em resultado da crise financeira.
O custo médio consolidado da dívida da PT foi de 5,0% em 2008, enquanto excluindo o Brasil, o custo médio da dívida foi de 4,3% em 2008.
Internacional ganha peso
A contribuição dos activos internacionais para as receitas operacionais aumentou para 49,6% em 2008, com o negócio no Brasil a representar já 46,3% das receitas, mais 5,2 pontos percentuais que em 2007. Tendo em conta apenas o quarto trimestre, a contribuição do Brasil situou-se em 45,2%, penalizada pela evolução desfavorável do câmbio euro/real.
Os activos internacionais consolidados integral e proporcionalmente, contribuíram em 2008 com 39,3% do EBITDA consolidado, um aumento em 2008, face aos 30,6% verificados em 2007. Os negócios brasileiros representaram 34,5% do EBITDA em 2008, o que compara com 25,6% em 2007.
O desempenho do EBITDA dos activos africanos consolidados integralmente em 2008, representou 4,2% do EBITDA consolidado. No quarto trimestre de 2008, os activos internacionais representaram 43,3% do EBITDA consolidado, enquanto o Brasil representou 38,2%.
Em 2008 os resultados líquidos desceram 21,6% para 581,5 milhões de euros, abaixo dos 741,9 milhões de euros registados no exercício anterior, mas acima dos 530,6 milhões de euros aguardados pelos analistas, de acordo com a média de sete casas de investimento.
Tendo em conta apenas o quarto trimestre, os lucros aumentaram 100,3% para 143,8 milhões de euros. Sem ter em conta itens extraordinários, os lucros nos primeiros três meses do ano aumentaram 41,7%.
No quarto trimestre de 2007 a PT registou um custo de 134 milhões de euros com o programa de redução de postos de trabalho, quando nos últimos três meses do ano passado os custos do programa de redução de efectivos foi apenas de 7 milhões de euros.
Na totalidade do ano passado a PT gastou 100 milhões de euros neste programa de redução de efectivos, bem menos que os 275,6 milhões de euros gastos em 2007.
Na globalidade do ano o EBITDA aumentou 3,7% para 2,44 mil milhões de euros, enquanto no trimestre a operadora registou uma queda de 4,3% para 603,5 milhões de euros. Quanto às receitas, subiram 5,1% no trimestre e 9,5% no ano, em linha com esperado pelos analistas.
A margem EBITDA desceu para 35,5% no quarto trimestre e 36,3% na totalidade do ano, ambos os valores abaixo do registado no período homólogo.
A penalizar as contas esteve o aumento dos juros pagos pela empresa, que aumentaram 56,6% par 80,8 milhões de euros no quarto trimestre, um aumento compensado pelos ganhos em empresas associadas, o que explica a descida dos custos financeiros em 8,4% no trimestre.
Na totalidade de 2008 a PT gastou 272,4 milhões de euros no pagamento de juros, um aumento de 38% face a 2007, que é justificado pelo aumento da dívida (em 27,1% para 5,57 mil milhões de euros) e pela subida do preço do dinheiro, em resultado da crise financeira.
O custo médio consolidado da dívida da PT foi de 5,0% em 2008, enquanto excluindo o Brasil, o custo médio da dívida foi de 4,3% em 2008.
Internacional ganha peso
A contribuição dos activos internacionais para as receitas operacionais aumentou para 49,6% em 2008, com o negócio no Brasil a representar já 46,3% das receitas, mais 5,2 pontos percentuais que em 2007. Tendo em conta apenas o quarto trimestre, a contribuição do Brasil situou-se em 45,2%, penalizada pela evolução desfavorável do câmbio euro/real.
Os activos internacionais consolidados integral e proporcionalmente, contribuíram em 2008 com 39,3% do EBITDA consolidado, um aumento em 2008, face aos 30,6% verificados em 2007. Os negócios brasileiros representaram 34,5% do EBITDA em 2008, o que compara com 25,6% em 2007.
O desempenho do EBITDA dos activos africanos consolidados integralmente em 2008, representou 4,2% do EBITDA consolidado. No quarto trimestre de 2008, os activos internacionais representaram 43,3% do EBITDA consolidado, enquanto o Brasil representou 38,2%.