Notícia
Promotores imobiliários consideram proposta do OE "pouco ambiciosa"
A Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários diz que "está a aumentar a desconfiança dos investidores", apontando o "fim abrupto do regime de Residentes Não Habituais", que "terá um impacto muito negativo na atração e retenção de talento estrangeiro" no país.
12 de Outubro de 2023 às 12:21
A APPII - Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários disse esta quinta-feira que a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) é "pouco ambiciosa" e "limitada", segundo um comunicado.
Na nota, a entidade destacou que a proposta, entregue na terça-feira no parlamento, é "pouco ambiciosa e limitada nas medidas para mais habitação", defendendo que "não promove o investimento, nem o crescimento económico" de que "o país tanto necessita".
A APII referiu que, "no que respeita à construção, é com surpresa que constata que a redução da taxa de IVA, ou apenas a sua dedução na construção nova, não consta da atual proposta de orçamento".
"Outro problema recorrente", prosseguiu, "é a instabilidade fiscal que se vive em Portugal", salientando que o OE2024 "contribui, de forma negativa, para agudizar este problema".
Segundo a APII, "está a aumentar a desconfiança dos investidores" apontando o "fim abrupto do regime de Residentes Não Habituais (RNH)" que "terá um impacto muito negativo na atração e retenção de talento estrangeiro" no país.
"Em tempos de crise temos de ser audaciosos, esperávamos que este Orçamento do Estado trouxesse algumas das soluções de que o país precisa, mais crescimento económico e medidas para levar mais habitação a preços acessíveis aos portugueses", disse Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII, citado no comunicado.
O dirigente associativo defendeu, no entanto, que se constata "o inverso".
"Veja-se o exemplo da desconsideração da descida do IVA na construção nova, uma peça-chave para a resolução da atual crise na habitação. Se o próprio executivo não toma as rédeas do problema da habitação, como o vai resolver", questionou.
Na terça-feira, o Governo entregou na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), que será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.
Na nota, a entidade destacou que a proposta, entregue na terça-feira no parlamento, é "pouco ambiciosa e limitada nas medidas para mais habitação", defendendo que "não promove o investimento, nem o crescimento económico" de que "o país tanto necessita".
"Outro problema recorrente", prosseguiu, "é a instabilidade fiscal que se vive em Portugal", salientando que o OE2024 "contribui, de forma negativa, para agudizar este problema".
Segundo a APII, "está a aumentar a desconfiança dos investidores" apontando o "fim abrupto do regime de Residentes Não Habituais (RNH)" que "terá um impacto muito negativo na atração e retenção de talento estrangeiro" no país.
"Em tempos de crise temos de ser audaciosos, esperávamos que este Orçamento do Estado trouxesse algumas das soluções de que o país precisa, mais crescimento económico e medidas para levar mais habitação a preços acessíveis aos portugueses", disse Hugo Santos Ferreira, presidente da APPII, citado no comunicado.
O dirigente associativo defendeu, no entanto, que se constata "o inverso".
"Veja-se o exemplo da desconsideração da descida do IVA na construção nova, uma peça-chave para a resolução da atual crise na habitação. Se o próprio executivo não toma as rédeas do problema da habitação, como o vai resolver", questionou.
Na terça-feira, o Governo entregou na Assembleia da República a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), que será discutida e votada na generalidade nos dias 30 e 31 de outubro, estando a votação final global agendada para 29 de novembro.