Notícia
Prejuízos da Sonae Indústria superam 100 milhões em 2008 (act)
A Sonae Indústria anunciou hoje que registou um prejuízo de 108 milhões de euros no ano passado, o que compara com lucros de 79 milhões de euros no ano anterior, com a empresa a ser penalizada pela redução da procura e os processos de reestruturação na Europa e África do Sul, que geraram perdas de 43 milhões de euros.
A Sonae Indústria anunciou hoje que registou um prejuízo de 108 milhões de euros no ano passado, o que compara com lucros de 79 milhões de euros no ano anterior, com a empresa a ser penalizada pela redução da procura e os processos de reestruturação na Europa e África do Sul, que geraram perdas de 43 milhões de euros.
Em comunicado a empresa liderada por Bianchi de Aguiar revela que as receitas descera 14% para 1,76 milhões de euros e o EBITDA, ou “cash flow” operacional, recuou 59% para 139 milhões de euros.
Excluindo efeitos extraordinários, a queda do EBITDA foi ainda mais acentuada, de 67% para 100 milhões de euros.
Os prejuízos ficaram acima das estimativas dos analistas. O CaixaBI antecipava resultados líquidos negativos de 83 milhões de euros.
A performance negativa foi mais acentuada no quarto trimestre, com o EBITDA a ser negativo em 6 milhões de euros, devido sobretudo aos custos com despedimentos.
A dívida líquida aumentou cerca de 92 milhões de euros, o que inclui o pagamento de dividendos efectuado em Maio (39 milhões de euros), bem como a aquisição efectuada em Julho, da participação da Masisa na Tafisa Brasil (48 milhões de euros).
Reestruturação provoca perdas
A empresa destaca que a as perdas de imparidade relacionadas com os processos de reestruturação na Europa e na Africa do Sul, que obrigou a empresa a fechar fábricas e a suprimir postos de trabalho, ascenderam a 43 milhões de euros.
Bianchi de Aguiar, presidente da empresa, cita dois factores fundamentais para explicar os resultados: diminuição de volumes e subida acentuada de custos.
“A queda vertiginosa no crescimento mundial em 2008, particularmente registada na parte final do ano, prejudicou significativamente a procura de painéis derivados de madeira, em quase todos os países onde temos operações, devido ao abrandamento verificado nos sectores da construção e mobiliário”, acrescenta o CEO da Sonae Indústria.
Na Península Ibérica o volume de negócios caiu 16% e a margem EBITDA ficou reduzida a metade (9%). Os mercados da Alemanha, França e Reino Unido também foram penalizados pela desaceleração da indústria da construção.
Na unidade que agrupa os restantes mercados onde a empresa está presente (Brasil, Canadá e África do Sul), o volume de negócios recuou 5%.
Em comunicado a empresa liderada por Bianchi de Aguiar revela que as receitas descera 14% para 1,76 milhões de euros e o EBITDA, ou “cash flow” operacional, recuou 59% para 139 milhões de euros.
Os prejuízos ficaram acima das estimativas dos analistas. O CaixaBI antecipava resultados líquidos negativos de 83 milhões de euros.
A performance negativa foi mais acentuada no quarto trimestre, com o EBITDA a ser negativo em 6 milhões de euros, devido sobretudo aos custos com despedimentos.
A dívida líquida aumentou cerca de 92 milhões de euros, o que inclui o pagamento de dividendos efectuado em Maio (39 milhões de euros), bem como a aquisição efectuada em Julho, da participação da Masisa na Tafisa Brasil (48 milhões de euros).
Reestruturação provoca perdas
A empresa destaca que a as perdas de imparidade relacionadas com os processos de reestruturação na Europa e na Africa do Sul, que obrigou a empresa a fechar fábricas e a suprimir postos de trabalho, ascenderam a 43 milhões de euros.
Bianchi de Aguiar, presidente da empresa, cita dois factores fundamentais para explicar os resultados: diminuição de volumes e subida acentuada de custos.
“A queda vertiginosa no crescimento mundial em 2008, particularmente registada na parte final do ano, prejudicou significativamente a procura de painéis derivados de madeira, em quase todos os países onde temos operações, devido ao abrandamento verificado nos sectores da construção e mobiliário”, acrescenta o CEO da Sonae Indústria.
Na Península Ibérica o volume de negócios caiu 16% e a margem EBITDA ficou reduzida a metade (9%). Os mercados da Alemanha, França e Reino Unido também foram penalizados pela desaceleração da indústria da construção.
Na unidade que agrupa os restantes mercados onde a empresa está presente (Brasil, Canadá e África do Sul), o volume de negócios recuou 5%.