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Portugália fecha acordo com Air France
A PGA vai fechar no final de Outubro um acordo comercial com a Air France, que vai permitir à transportadora estar disponível na rede mundial da companhia francesa, disse o presidente da transportadora. João Ribeiro da Fonseca, que falava ontem aos jornal
A PGA vai fechar no final de Outubro um acordo comercial com a Air France, que vai permitir à transportadora estar disponível na rede mundial da companhia francesa, disse o presidente da transportadora. João Ribeiro da Fonseca, que falava ontem aos jornalistas no Funchal, esclareceu que está em fase de conclusão a integração informática das redes.
Com a Air France, e os acordos já estabelecidos com a Air Europa, KLM e Alitalia, a PGA está em condições de oferecer uma segunda rede mundial de destinos no mercado português.
Ribeiro da Fonseca reconhece que o último ano foi «muito mau» para a Portugália. Para além dos factores que penalizaram a indústria da aviação, com os combustíveis em primeiro plano, a PGA perdeu, com o fim da parceria com a TAP, cerca de 180 mil passageiros por ano. A TAP, diz, perdeu os 100 mil passageiros canalizados pela PGA.
Ribeiro da Fonseca acredita que a entrada da companhia na aliança internacional SkyTeam pode acontecer até ao final deste ano. Mas com as parcerias comerciais já alcançadas com quatro grandes redes - KLM, Air Europa, Alitalia e Air France, a próxima poderá ser a americana Continental que voa para Portugal - será possível à Portugália voltar a crescer e ser interessante para um futuro investidor.
O Grupo Espírito Santo mantém a orientação de não querer estar presente no transporte aéreo. Com uma PGA mais forte e economicamente equilibrada é natural que surjam propostas, diz o presidente da companhia. Ribeiro da Fonseca realça a qualidade do serviço da PGA, reconhecida internacionalmente, a rede europeia, a posição estratégica e acesso privilegiado aos mercados protegidos do Atlântico Sul - Brasil e África, como pontos fortes.
PGA estuda Cabo Verde
A Portugália lançou este mês voos regulares para o Funchal, dois por dia, em «code-share» com a Air Luxor, que opera duas frequências diárias para o destino em horários complementares. A companhia está a estudar o destino Cabo Verde que pode ser desenvolvido no quadro das parcerias na SkyTeam e admite reforçar as frequências no Funchal, destino que representa já 1,5 milhões de passageiros por ano.
A opção de voltar a voar para a Madeira é justificada pela realização de parcerias com grandes companhias europeias que permitem à PGA alimentar esta rota com tráfego com origem na Europa. No primeiro ano, a PGA pode captar entre 80 a 100 mil passageiros, dos quais cerca de metade poderão ter origem nessa rede europeias.
Quanto a resultados, 2005 vai ser um ano mau, por causa dos combustíveis, mas também pela ruptura comercial com a TAP e o atraso na adesão à SkyTeam. O gestor prefere não revelar números antes do fecho do ano.
A jornalista viajou ao Funchal a convite da PGA