Notícia
PlayBook da RIM é o novo concorrente do iPad
A Research in Motion (RIM) confirmou o lançamento do BlackBerry PlayBook, dispositivo semelhante ao iPad, para competir com a Apple.
28 de Setembro de 2010 às 09:45
A Research in Motion (RIM) confirmou o lançamento do BlackBerry PlayBook, dispositivo semelhante ao iPad, para competir com a Apple e encontrar novas fontes de receita, depois de a sua quota no mercado dos smatphones ter diminuído com o sucesso da rival.
Segundo a Bloomberg, o dispositivo chegará às lojas norte-americanas no início do próximo ano e aos restantes países no segundo trimestre. Apesar de o preço ainda não ter sido revelado, o CEO da RIM, Jim Balsillie, já revelou as características do BlackBerry PlayBook. O novo dispositivo contará com um ecrã de 18 centímetros, mais pequeno que o iPad, e será também mais fino e mais leve, pesando apenas 400 gramas.
“O ecrã mais pequeno permite um pouco mais de portabilidade que o iPad, tornando mais fácil transportá-lo nas pastas”, afirmou à agência Bloomberg Matt Thornton, analista da Avian Securities LLC.
De acordo com Balsillie, o dispositivo irá ter as configurações de segurança do BlackBerry, diferenciando-o da concorrência. O “browser” de Internet será compatível com a tecnologia Flash da Adobe Systems Inc., oferecendo aos utilizadores possibilidades mais amplas de visualização de vídeo na Internet. Já o iPad, não pode executar vídeos suportados em Flash.
O PlayBook utiliza Wi-Fi para se conectar a Internet onde a tecnologia “wireless” esteja disponível, seja em casa ou no escritório. No entanto, não é possível conectá-lo a redes móveis como alguns iPads conseguem.
O software utilizado foi construído pela QNX Software Systems, empresa comprada pela RIM por 200 milhões de dólares (149,2 milhões de euros) em Abril, em vez do BlackBerry 6, a última versão do sistema operativo da BlackBerry, usado no Torch, lançado em Agosto.
Com o dispositivo, dirigido sobretudo ao mercado empresarial, a RIM espera competir directamente com o iPad e aumentar as suas receitas à medida que o BlackBerry começa a perder terreno para os iPhones.
No segundo trimestre, a quota da empresa no mercado dos smartphones desceu de 19% para 18,2%, em termos homólogos, enquanto a Apple viu a sua subir de 13% para 14,2%. Os dispositivos com base no sistema operativo Android da Google aumentaram de 1,8% para 17,2%, segundo dados do IDC citados pela Bloomberg.
“A RIM necessita de um ‘tablet’ porque e necessário que todos os produtores de dispositivos tenham uma estratégia de multiplataformas para competir a longo prazo”, afirmou à agência Scott Sutherland, analista da Wedbush Securities. “Com novos dispositivos a serem lançados com múltiplos sistemas operativos, ter um ‘tablet’ é um passo tanto defensivo como ofensivo para a RIM”, acrescenta.
Ao mesmo tempo, empresas como a Motorola, Samsung e Hewlett Packard estão a desenvolver dispositivos também semelhantes ao iPad para tentar emular o seu sucesso ao atravessar a ponte entre os smartphones e os computadores portáteis, já que nos 80 dias depois do lançamento do iPad, a Apple vendeu cerca de 3 milhões de unidades do novo produto.
Este ano, a RIM já perdeu 28% no Nasdaq, face a ganhos de 38% da sua rival, e fechou ontem a perder pouco mais de 1% para 48,36 dólares.
Segundo a Bloomberg, o dispositivo chegará às lojas norte-americanas no início do próximo ano e aos restantes países no segundo trimestre. Apesar de o preço ainda não ter sido revelado, o CEO da RIM, Jim Balsillie, já revelou as características do BlackBerry PlayBook. O novo dispositivo contará com um ecrã de 18 centímetros, mais pequeno que o iPad, e será também mais fino e mais leve, pesando apenas 400 gramas.
De acordo com Balsillie, o dispositivo irá ter as configurações de segurança do BlackBerry, diferenciando-o da concorrência. O “browser” de Internet será compatível com a tecnologia Flash da Adobe Systems Inc., oferecendo aos utilizadores possibilidades mais amplas de visualização de vídeo na Internet. Já o iPad, não pode executar vídeos suportados em Flash.
O PlayBook utiliza Wi-Fi para se conectar a Internet onde a tecnologia “wireless” esteja disponível, seja em casa ou no escritório. No entanto, não é possível conectá-lo a redes móveis como alguns iPads conseguem.
O software utilizado foi construído pela QNX Software Systems, empresa comprada pela RIM por 200 milhões de dólares (149,2 milhões de euros) em Abril, em vez do BlackBerry 6, a última versão do sistema operativo da BlackBerry, usado no Torch, lançado em Agosto.
Com o dispositivo, dirigido sobretudo ao mercado empresarial, a RIM espera competir directamente com o iPad e aumentar as suas receitas à medida que o BlackBerry começa a perder terreno para os iPhones.
No segundo trimestre, a quota da empresa no mercado dos smartphones desceu de 19% para 18,2%, em termos homólogos, enquanto a Apple viu a sua subir de 13% para 14,2%. Os dispositivos com base no sistema operativo Android da Google aumentaram de 1,8% para 17,2%, segundo dados do IDC citados pela Bloomberg.
“A RIM necessita de um ‘tablet’ porque e necessário que todos os produtores de dispositivos tenham uma estratégia de multiplataformas para competir a longo prazo”, afirmou à agência Scott Sutherland, analista da Wedbush Securities. “Com novos dispositivos a serem lançados com múltiplos sistemas operativos, ter um ‘tablet’ é um passo tanto defensivo como ofensivo para a RIM”, acrescenta.
Ao mesmo tempo, empresas como a Motorola, Samsung e Hewlett Packard estão a desenvolver dispositivos também semelhantes ao iPad para tentar emular o seu sucesso ao atravessar a ponte entre os smartphones e os computadores portáteis, já que nos 80 dias depois do lançamento do iPad, a Apple vendeu cerca de 3 milhões de unidades do novo produto.
Este ano, a RIM já perdeu 28% no Nasdaq, face a ganhos de 38% da sua rival, e fechou ontem a perder pouco mais de 1% para 48,36 dólares.