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Plano Tecnológico para a Educação visa criar "escolas para o futuro"

O primeiro-ministro apresentou hoje o Plano Tecnológico para a Educação, um investimento superior a 400 milhões de euros, pensado para criar a "escola do futuro" e que José Sócrates garantiu ser para implementar em todas as escolas do país.

23 de Julho de 2007 às 15:32
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O primeiro-ministro apresentou hoje o Plano Tecnológico para a Educação, um investimento superior a 400 milhões de euros, pensado para criar a "escola do futuro" e que José Sócrates garantiu ser para implementar em todas as escolas do país.

"É um programa que pela sua natureza muda a vida das escolas porque introduzir esta alteração tecnológica na educação e na vivência escolar tem um impacto muito significativo na vida da escola e é absolutamente decisivo que a escola possa conviver com estas tecnologias de informação e comunicação para que possa ser aquilo que deve ser, isto é, uma escola que ensina para o futuro e não uma escola que vive no passado", defendeu José Sócrates durante a apresentação do Plano Tecnológico para a Educação que decorreu no Centro Cultural de Belém em Lisboa.

Antes, a ministra da Educação explicou que com este programa o Governo pretende aumentar o contacto dos alunos dos ensinos básico e secundário com a Internet e com as novas tecnologias na sala de aula para além de pretender também aumentar a segurança de alunos e professores dentro dos estabelecimentos de ensino.

De acordo com Maria de Lurdes Rodrigues, o objectivo é dotar cada sala de aula com um computador, uma impressora e um projector, sendo que a partir do próximo ano lectivo começará a ser instalado um quadro interactivo por cada três salas de aula e a ser generalizado o cartão electrónico do aluno e os sistemas de alarme e de vídeo-vigilância nas escolas.

O cartão electrónico, já utilizado em algumas escolas, permite controlar o acesso dos estudantes ao estabelecimento de ensino e registar a assiduidade, estando ainda dotado com porta-moedas electrónico.

O plano pretende ainda equipar as escolas com sistemas de alarme e de vídeo-vigilância, "para protecção externa e salvaguarda do investimento de que os estabelecimentos têm sido alvo", nomeadamente em material informático, adiantou Maria de Lurdes Rodrigues. Outro dos objectivos, mas para 2010, é ter um computador com ligação à Internet de Banda Larga para cada dois alunos.

No ano lectivo 2001/02, a proporção entre alunos e computador com ligação à Internet (independentemente do tipo de ligação) era de 17, tendo evoluído para dez no ano escolar que agora terminou.

O plano tecnológico para a Educação obriga, no global, a um investimento superior a 400 milhões de euros resultantes, como explicou José Sócrates, da afectação de 37 por cento do total do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ao Fundo Social Europeu, dinheiros comunitários para apoio à educação, formação e ciência.

José Sócrates garantiu ainda que este "não é um programa piloto" e que o objectivo agora é alargar "o mais rapidamente possível" a todas as escolas as medidas hoje apresentadas.

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