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ParaRede regista prejuízos superiores a 2,5 milhões até Setembro (act.)

A ParaRede registou prejuízos superiores a 2,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com um lucro de 3,5 milhões de euros registado em período homólogo. A queda dos resultados está relacionada com o facto de não se terem voltado

18 de Novembro de 2005 às 18:28
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A ParaRede registou prejuízos superiores a 2,5 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que compara com um lucro de 3,5 milhões de euros registado em período homólogo. A queda dos resultados está relacionada com o facto de não se terem voltado a registar impostos diferidos.

O prejuízo ascendeu a 2,53 milhões de euros, numa altura em que os resultados operacionais foram de 2,22 milhões de euros negativos, mais que duplicando face ao ano passado.

A evolução dos resultados «está influenciada pelo facto de no ano de 2004 ter sido reconhecido, pela primeira vez, um imposto diferido activo, no montante de 4.500 mil euros», segundo o comunicado enviado pela empresa à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

As vendas da ParaRede mais que duplicaram no período atingindo 23,4 milhões de euros, na mesma altura que os custos com pessoal cresceram 45% para os 11,93 milhões de euros. Nos primeiros nove meses do ano a empresa adquiriu a WhatEverNet, a Gain e a Damovo, um factor que impulsionou os custos.

«Os valores agora apresentados estão influenciados negativamente em cerca de 1,1 milhões de euros pelos custos de reorganização interna cujo reflexo positivo se fará naturalmente sentir já em 2006», segundo o mesmo comunicado.

A margem bruta verificou uma aumento de 35% para os 15 milhões de euros.

«Esta evolução fica aquém do crescimento do volume de negócios que foi de 70%. Esta situação fica a dever-se essencialmente a factores que se prendem com a actividade internacional e com o atraso na certificação da nova família de TPA (Terminal de Pagamento Automático)», explica a empresa.

A ParaRede acrescenta que o «terceiro trimestre não decorreu de acordo com o previsto», essencialmente porque decidiu-se «reduzir a operação em Espanha mantendo apenas a capacidade necessária para servir os clientes actuais». Em Angola, a ParaRede África não contribuiu «de forma tão positiva como era expectável no início do ano para os resultados agora apresentados».

Para além destes factores, «o atraso na certificação da nova família de TPA EMV (Terminal de Pagamento Automático), tem adiado o seu lançamento no mercado, prolongando o tempo de stockagem e contribuindo para um desvio em relação à margem bruta projectada de cerca de 0,6 milhões de euros» e «os custos com a integração das empresas adquiridas nesta nova ParaRede foram também expressivos aumentando em cerca de 1,1 milhões de euros os custos normais de funcionamento».

As acções da ParaRede [para] encerraram a sessão inalteradas nos 0,30 euros.

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