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Organização de direitos humanos pede investigação a chineses da TAP

Uma organização chinesa de direitos humanos pediu ao Congresso dos EUA para investigar os chineses da HNA, conglomerado que detém participações em várias empresas, entre as quais uma posição indirecta na transportadora portuguesa.

Reuters
16 de Agosto de 2017 às 11:17
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Em carta aberta divulgada na passada terça-feira, a China Human Rights Accountability Center solicitou ao Congresso dos Estados Unidos e outras entidades governamentais americanas que abram investigações ao conglomerado de origem chinesa HNA.

 

A organização de direitos humanos chineses pede investigações aos donos e formas de financiamento do grupo que detém participações em diversas empresas europeias, entre as quais a companhia portuguesa TAP.

 

De acordo com a notícia avançada esta quarta-feira, 16 de Agosto, pela agência Bloomberg, a organização considera ainda que devem ser investigadas as transacções feitas pela HNA e que o conglomerado não deve beneficiar, em território norte-americano, do estatuto de isenção fiscal por prestar alegados serviços de beneficência.

 

É ainda pedido que sejam mantidas em espera até à conclusão das investigações as propostas de fusões pendentes.

 

Esta carta foi escrita numa altura em que, já depois de o conglomerado chinês ter anunciado investimentos de 40 mil milhões de dólares desde o início de 2016, enfrenta crescente escrutínio na China, nos Estados Unidos e na Europa devido ao elevado número de aquisições.

 

No mês passado, a HNA revelou ser controlada a partir de uma fundação com fins solidários nos Estados Unidos (Hainan Cihang Charity Foundation), para onde um cidadão chinês, Guan Jun, transferiu a propriedade de 29% do conglomerado, no que foi lido como uma eventual tentativa de dissipar preocupações em torno da estrutura accionista da empresa.

O grupo chinês está na TAP através da companhia aérea brasileira Azul, que controla 45% da portuguesa. Através da Azul, a HNA subscreveu obrigações da transportadora portuguesa que são convertíveis em capital.

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