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Operação Furacão atinge mais três construtoras

Pelo menos mais três importantes construtoras (MotaEngil, Zagope e Monte Adriano) foram ontem alvo de buscas por parte das autoridades judiciais. A operação coordenada pelo Ministério Público estendeu-se também à empresa de consultadoria Deloitte, nas ins

07 de Dezembro de 2006 às 07:46
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Pelo menos mais três importantes construtoras (MotaEngil, Zagope e Monte Adriano) foram ontem alvo de buscas por parte das autoridades judiciais. A operação coordenada pelo Ministério Público estendeu-se também à empresa de consultadoria Deloitte, nas instalações do Porto e em Lisboa, e integrou-se na Operação Furacão, coordenada pelo Departamento Central de Investigação e Acção Penal do Ministério Público.


Segundo o "Público", as autoridades procuram cruzar a documentação das referidas empresas com a que foi apreendida, no ano passado, na primeira vaga da referida investigação. Os alvos, nessa altura, foram essencialmente instituições bancárias, para perceber se foram utilizadas como plataforma de lavagem de dinheiro, através de off-shores ou paraísos fiscais.


Anteontem, a Soares da Costa fora visitada pelos inspectores da Direcção-Geral de Contribuição e Impostos e da Brigada Fiscal e o objectivo foi idêntico.
Ao longo do dia de ontem, duas das empresas visadas (MotaEngil e Soares da Costa) enviaram para a Comissão de Mercado e Valores Mobiliários a informação de que haviam sido alvo de buscas. Revelaram, ambas, desconhecer as investigações em causa, garantindo apenas que iriam prestar às autoridades toda a colaboração pedida.


Ainda no âmbito da mesma operação, mas na semana passada, terão sido feitas buscas aos Estaleiros de Viana, numa diligência que a generalidade da imprensa (incluindo o PÚBLICO) atribuiu como estando inserida numa investigação feita à marinha. Tal, afinal, não se verificava, estando sim a ser investigada a relação da empresa proprietária dos estaleiros com transferências bancárias consideradas suspeitas.


Para além das buscas que ocorreram nos últimos dias àquelas companhias, fonte judiciais dão conta de que outras aconteceram, em empresas de menor dimensão. As investigações ainda continuam, não sendo de excluir mais buscas nos próximos dias.

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