Dinheiro, saúde e vida familiar. José de Oliveira Costa, antigo presidente do Banco Português de Negócios (BPN), tem usado estes três temas como exemplos de tudo o que perdeu durante os dez anos que esteve à frente da instituição.

A sua defesa em tribunal, no julgamento que hoje prossegue no Campus da Justiça, deverá seguir na linha que vem sendo desfiada nas diversas contestações que o principal arguido do caso BPN tem apresentado. O antigo banqueiro tem insistido na sua inocência relativamente aos crimes de que está acusado - abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documentos, branqueamento de capitais, infidelidade, aquisição ilícita de acções e fraude fiscal. E recusado que tenham sido as suas acções e omissões a originar o colapso do banco, que acabou por ser nacionalizado em Novembro de 2008.