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Mota denuncia parceria com Teixeira Duarte e Somague
A parceria entre as três maiores construtoras portuguesas – Mota-Engil, Teixeira Duarte e Somague – foi hoje formalmente desfeita através de um comunicado divulgado como facto relevante à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pelo Grupo Mota-E
A parceria entre as três maiores construtoras portuguesas – Mota-Engil, Teixeira Duarte e Somague – foi hoje formalmente desfeita através de um comunicado divulgado como facto relevante à CMVM – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários pelo Grupo Mota-Engil.
O comunicado, assinado por Eduardo Rocha, representante do Grupo Mota-Engil para as relações com o mercado, esclarece que "a anunciada associação envolvendo os Grupos Mota-Engil, Teixeira Duarte e Somague para o projecto do TGV, foi dada por extinta, por entenderem os seus intervenientes, já não estarem reunidas as condições para a sua concretização".
Nesse documento, Eduardo Rocha sublinha que "o Grupo Mota-Engil reitera de forma veemente o seu interesse neste projecto de investimento, estruturante para o país e para o sector da construção português".
O acordo entre a Mota-Engil, a Teixeira Duarte e a Somague foi estabelecido para os projectos nacionais de obras públicas com grande volume de investimento e grande complexidade técnica, designadamente para o TGV (comboio de alta velocidade).
No entanto, desde 11 de Dezembro, data em que foi anunciada a tomada de controlo total do capital social da Somague pelos espanhóis da Sacyr Vallehermoso, que diversas fontes do mercado adiantavam que seria muito difícil que a parceria se mantivesse, apesar de Diogo Vaz Guedes, presidente da Somague, assegurar que nada se tinha alterado.
O facto de ter sido a Mota-Engil a avançar com a divulgação deste comunicado prenuncia que terá sido a construtora liderada por António Mota a denunciar o acordo.