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Microsoft ultrapassa Apple e volta a ser a cotada mais valiosa

A empresa do iPhone já desvalorizou 23% desde o "Dia da Libertação", enquanto a Microsoft perdeu menos de metade desse valor. Companhia fundada por Bill Gates, que celebrou 50 anos de existência a 4 de abril, vale agora 2,64 biliões de dólares.

Na terça-feira, a Microsoft reportou uma quebra de 12% nos lucros do último trimestre de 2022.
Justin Lane/Epa
09 de Abril de 2025 às 13:03
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As tarifas da guerra comercial estão a custar milhares de milhões de euros à Apple, e a tecnológica já perdeu a coroa da empresa mais valiosa. Depois de um aviso sobre um possível aumento dos preços dos seus produtos, nomeadamente do iPhone, e de uma corrida às lojas americanas, a Apple foi afetada onde mais lhe custa.

Nas últimas quatro sessões, a Apple viu "voarem" 775 mil milhões de dólares (702,5 mil milhões de euros) do seu valor de mercado, depois de 10 meses na liderança. Agora, a empresa da maçã foi ultrapassada pela Microsoft, dias depois da companhia de Bill Gates celebrar o seu 50º aniversário.

Ao fecho da sessão de terça-feira, a Apple desvalorizava 23% desde o "Dia da Libertação", quando foram anunciadas as tarifas, e só na última sessão perdeu 5%. A cotação da Microsoft caiu 7% no mesmo espaço de uma semana

Assim, aquando do toque do sino para anunciar o fecho das negociações em Wall Street, a Microsoft contava com um valor de mercado de 2,635 biliões de dólares (2,385 biliões de euros) e voltou a ultrapassar a empresa de Cupertino, depois de perder a liderança em junho de 2024. A Apple, por sua vez, encerrou a sessão com uma capitalização de 2,590 biliões de dólares (2,345 biliões de euros).

A empresa liderada por Tim Cook tem sido uma das mais fustigadas pelas tarifas de Trump, com os analistas a preverem que a companhia vai sofrer aumentos de custos significativos e que os preços dos seus equipamentos podem disparar mais de 300 dólares nos EUA e podem mesmo ultrapassar os dois mil dólares para o modelo mais "premium"

No início de 2024, as duas tecnológicas americanas superavam, cada uma, um valor de mercado superior a três biliões de dólares. A Microsoft derrapou um pouco depois dos seus avanços em Inteligência Artificial (IA) serem considerados como insuficientes. 

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