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Manuel Godinho quebra silêncio e diz que falará "quando for conveniente"

O principal arguido no processo "Face Oculta", Manuel Godinho, quebrou hoje o silêncio desde que foi libertado para admitir prestar declarações sobre o caso "quando for conveniente".

11 de Novembro de 2011 às 17:46
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Questionado pelos jornalistas antes da sessão da tarde, no Tribunal de Aveiro, Manuel Godinho disse que a decisão de não falar sobre o caso "não é definitiva", acrescentando: "Um dia mais tarde, se for conveniente, vou falar".

O empresário de Ovar confessou que lhe custou ouvir em tribunal as escutas em que está envolvido.

"Estava convencido de que seriam transcritas", afirmou. Quando questionado sobre o que mais lhe custou em todo o processo, Godinho respondeu:"Foram as 486 noites em que estive detido".

Manuel Godinho, sucateiro de Ovar, foi o único dos arguidos neste processo a estar detido preventivamente.

O caso 'Face Oculta', que começou a ser julgado terça-feira, está relacionado com uma alegada rede de corrupção que tinha como objectivo o favorecimento de um grupo empresarial de Ovar ligado ao ramo das sucatas nos negócios com empresas do sector empresarial do Estado e privadas.

No banco dos réus estão sentados 36 arguidos (34 pessoas e duas empresas) - entre os quais o ex-ministro socialista Armando Vara e o ex-presidente da Redes Energéticas nacionais (REN) José Penedos -, que respondem por centenas de crimes de burla, branqueamento de capitais, corrupção e tráfico de influências.





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