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Lusa obteve melhores resultados operacionais de sempre em 2005
Os resultados operacionais da agência Lusa aumentaram 11,02% no ano passado, face a 2004, para um recorde de 2,91 milhões de euros, o que permitiu reduzir a dívida da empresa em 28,9 por cento, anunciou hoje a agência noticiosa.
Os resultados operacionais da agência Lusa aumentaram 11,02% no ano passado, face a 2004, para um recorde de 2,91 milhões de euros, o que permitiu reduzir a dívida da empresa em 28,9 por cento, anunciou hoje a agência noticiosa.
Este resultado foi obtido pelo aumento de 3,14% das receitas operacionais, para 18,11 milhões de euros, enquanto os custos operacionais caíram 1,76%, para 15,19 milhões de euros. O aumento das receitas operacionais deve-se ao crescimento de 6,9% dos proveitos com a comercialização de serviços a clientes que não o Estado, para 4,59 milhões de euros.
«Estes resultados representam o esforço que tem sido feito pela Lusa para equilibrar a sua situação financeira e a aposta que tem de ser desenvolvida na conquista de novos mercados para os seus produtos e serviços», disse o administrador-delegado da Lusa, José Manuel Barroso.
As verbas do contrato-programa com o Estado aumentaram 2,4%, valor idêntico ao da inflação, como estava previsto, para 13,4 milhões de euros.
«A existência de um contrato-programa com valores constantes e o pagamento atempado das obrigações do Estado deu uma estabilidade à Lusa que tem sido fundamental para a recuperação da empresa e para desenvolvimento das suas actividades», afirmou José Manuel Barroso.
Os proveitos totais subiram 3,12%, para 18,5 milhões de euros, enquanto a dívida caiu 28,9%, para 9,98 milhões de euros, valor que ainda representa mais de metade das receitas globais da empresa, referiu a agência.
O resultado líquido caiu 13%, para 1,85 milhões de euros, o que é explicado com o facto de «o Estado ter liquidado em 2004 as diferenças entre o valor provisório e definitivo das indemnizações compensatórias relativas aos exercícios de 2001 e 2002».
Os custos com pessoal aumentaram 5,02%, para 9,71 milhões de euros, «essencialmente como resultado da actualização da tabela salarial, do efeito das promoções/progressões automáticas, das admissões ocorridas em 2004 e 2005 e das indemnizações pagas a dois trabalhadores por rescisão amigável do contrato de trabalho».
As contas da empresa foram também influenciadas pela reavaliação do arquivo de texto, o que teve um impacto negativo de 692 mil euros, mas, apesar disso, o capital próprio subiu 1,2 milhões de euros, devido ao resultado líquido apurado.