Notícia
Luís Miguel Viana ameaça processar José Manuel Fernandes por difamação
Antigo director da Lusa classifica declaração de antigo director do "Público" de "totalmente falsa" e "caluniosa". Processo judicial avança quando tiver acesso à gravação das declarações de José Manuel Fernandes. E acusa-o de uma "fixação".
17 de Janeiro de 2012 às 01:38
O antigo director da Lusa, Luís Miguel Viana, ameaça processar por difamação José Manuel Fernandes por acusações relativas a uma negociação directa com José Sócrates para a cobertura das eleições legislativas de 2009.
O ex-diretor do jornal “Público” afirmou hoje, na Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, que o Executivo socialista de José Sócrates teria negociado directamente com Luís Miguel Viana a contratação de meios da Agência Lusa para a cobertura noticiosa da campanha das eleições legislativas de 2009, que viriam a ser ganhas pelo Partido Socialista. José Manuel Fernandes disse ainda que estas negociações eram feitas directamente com José Sócrates, "e à revelia do ministro da tutela", Augusto Santos Silva.
Luís Miguel Viana diz que esta afirmação é "totalmente falsa" e "caluniosa". Por isso, logo que tenha acesso à gravação da declaração, irá processar José Manuel Fernandes por difamação.
O antigo diretor da Agência Lusa salienta que as contratações de meios e de jornalistas foram sempre e apenas negociadas com o presidente da empresa. E acrescenta: "Nunca falei sobre este assunto com o ministro Augusto Santos Silva e muito menos com José Sócrates".
Luís Miguel Viana diz que todas as contratações que fez na Lusa foram "transparentes" e "podem ser escrutinadas" nos orçamentos da empresa.
O antigo diretor da Agência Lusa (que ocupou este lugar entre 2006 e 2011) recorda ainda que "a edição das peças noticiosas sobre a campanha eleitoral para as legislativas de 2009 foi feita por Rui Batista, o então editor de Política da Lusa e agora assessor do actual primeiro ministro, Pedro Passos Coelho". E explica: "Fui eu quem o escolhi para editor de Política".
Luís Miguel Viana diz-se surpreendido com as declarações de José Manuel Fernandes, de quem foi subdirector no jornal “Público”, entre 2000 e 2002, acrescentando: "Penso que ele tem uma fixação em mim, porque quando ainda era director desse jornal envolveu-se pessoalmente em artigos noticiosos que procuravam manchar a minha imagem".
O ex-diretor do jornal “Público” afirmou hoje, na Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação, que o Executivo socialista de José Sócrates teria negociado directamente com Luís Miguel Viana a contratação de meios da Agência Lusa para a cobertura noticiosa da campanha das eleições legislativas de 2009, que viriam a ser ganhas pelo Partido Socialista. José Manuel Fernandes disse ainda que estas negociações eram feitas directamente com José Sócrates, "e à revelia do ministro da tutela", Augusto Santos Silva.
Luís Miguel Viana diz que esta afirmação é "totalmente falsa" e "caluniosa". Por isso, logo que tenha acesso à gravação da declaração, irá processar José Manuel Fernandes por difamação.
Luís Miguel Viana diz que todas as contratações que fez na Lusa foram "transparentes" e "podem ser escrutinadas" nos orçamentos da empresa.
O antigo diretor da Agência Lusa (que ocupou este lugar entre 2006 e 2011) recorda ainda que "a edição das peças noticiosas sobre a campanha eleitoral para as legislativas de 2009 foi feita por Rui Batista, o então editor de Política da Lusa e agora assessor do actual primeiro ministro, Pedro Passos Coelho". E explica: "Fui eu quem o escolhi para editor de Política".
Luís Miguel Viana diz-se surpreendido com as declarações de José Manuel Fernandes, de quem foi subdirector no jornal “Público”, entre 2000 e 2002, acrescentando: "Penso que ele tem uma fixação em mim, porque quando ainda era director desse jornal envolveu-se pessoalmente em artigos noticiosos que procuravam manchar a minha imagem".