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Lucros da REN aumentam 11% com reembolso do défice tarifário (act)

A Redes Energéticas Nacionais anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre aumentaram 11%, para 82,8 milhões de euros, com a empresa a beneficiar com o pagamento do défice tarifário.

29 de Julho de 2008 às 17:20
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A Redes Energéticas Nacionais anunciou hoje que os resultados líquidos do primeiro semestre aumentaram 11%, para 82,8 milhões de euros, com a empresa a beneficiar com o pagamento do défice tarifário.

Num comunicado, a empresa liderada por José Penedos adianta que o lucro do primeiro semestre inclui o ganho líquido de impostos de 32,6 milhões de euros, devido ao pré-pagamento do défice tarifário. Uma sondagem de analistas efectuada pela Reuters previa um lucro líquido de 85,8 milhões de euros nos primeiros seis meses ano.

O Estado pagou este ano à REN o reembolso do défice tarifário de 466,2 milhões de euros, facto que ajudou à subida dos lucros da empresa, bem como à redução da dívida, que desceu 13,3% para 1,68 mil milhões de euros.

O EBITDA recorrente subiu 4,6% para 164,6 milhões de euros e os resultados financeiros melhoraram 9,4% para 32,8 milhões de euros, espelhando o reembolso do défice. Ainda assim, os custos financeiros subiram 18,8% para 45,6%, devido ao agravamento do custo médio da dívida, de 4,39% para 4,73%.

Os proveitos da *REN* subiram 12,3% para 338 milhões de euros, com os custos operacionais a registarem uma subida superior, de 17,8% para 193,6 milhões de euros.

Na electricidade os proveitos aumentaram para 198,4 milhões de euros e o EBITDA recorrente subiu de 99,4 para 118,8 milhões de euros. No gás, os proveitos desceram para 72,4 milhões de euros e EBITDA recorrente caiu de 53,5 para 45 milhões de euros.

No comunicado com a apresentação dos resultados, a REN diz que “o crescimento do RAB da electricidade – fruto da colocação em exploração de novas infraestruturas - mais do que compensou a diminuição do RAB dos terrenos hídricos e do gás”.

Olhando apenas para o segundo trimestre, os lucros aumentaram 59,8% para 58 milhões de euros, devido ao impacto positivo do reembolso do défice tarifário.


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