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Lucros da PT caem menos que o esperado no semestre

A Portugal Telecom obteve resultados líquidos de 252,9 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, um valor que representa uma queda de 41,1% face ao mesmo período do ano passado, mas que se situou acima das estimativas dos analistas. Os indicadores operacionais melhoraram, devido ao contributo da TMN, Vivo e do Meo.

07 de Agosto de 2008 às 07:29
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A Portugal Telecom obteve resultados líquidos de 252,9 milhões de euros nos primeiros seis meses deste ano, um valor que representa uma queda de 41,1% face ao mesmo período do ano passado, mas que se situou acima das estimativas dos analistas. Os indicadores operacionais melhoraram, devido ao contributo da TMN, Vivo e do Meo.

Segundo anunciou hoje a operadora, os lucros de 252,9 milhões de euros no primeiro semestre comparam com os 429,1 milhões de euros verificados no mesmo período do ano passado. A média das estimativas dos analistas consultados pelo Jornal de Negócios apontava para lucros de 235,1 milhões de euros.

As receitas da Portugal Telecom aumentaram 10% para 3.250,1 milhões de euros e o EBITDA cresceu 2,1% para 1.171,1 milhões de euros, provocando uma queda de 2 pontos percentuais na margem EBITDA para 36%.

As estimativas dos analistas apontavam para um EBITDA de 1.162,2 milhões de euros, com receitas de 3.229 milhões de euros.

A queda nos lucros da PT devem-se sobretudo a diversos factores não recorrentes, que impulsionaram as contas na primeira metade do ano passado. No primeiro semestre do ano passado a PT obteve mais-valias com a venda de acções do BES, ganhos extraordinários com os contratos de “equity swap” da, então, PT Multimédia. O facto de a agora Zon Multimédia ter contribuído para os lucros da primeira metade do ano passado também deturpa a comparação dos números.

Excluindo estes itens extraordinários, os lucros recorrentes da Portugal Telecom caíram 10,8% no primeiro semestre, para 300,5 milhões de euros, sendo que esta queda é explicada pelo aumento dos custos com pagamento de juros (de 91 para 116 milhões de euros), bem como pelo aumento das amortizações no Brasil.

Excluindo os custos com benefícios de reforma, o EBITDA da PT subiu 5,6% para 1.193 milhões de euros. Na análise por unidades de negócio, o EBITDA da PT comunicações caiu 5,9%, o EBITDA da TMN subiu 3,5% e na Vivo o crescimento foi de 26,5%.

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