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Lucros da Portucel caem 29,1%

O grupo Portucel Soporcel lucrou, no primeiro trimestre deste ano, 27,9 milhões de euros, menos 29,1% que em igual período do ano passado, anunciou hoje a empresa.

28 de Abril de 2009 às 21:36
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O grupo Portucel Soporcel lucrou, no primeiro trimestre deste ano, 27,9 milhões de euros, menos 29,1% que em igual período do ano passado, anunciou hoje a empresa.

Em comunicado, o grupo, presidido por José Honório, revelou que os lucros caíram devido às quedas dos indicadores operacionais. Isto porque, nos três primeiros meses do ano, as vendas da empresa recuaram 12,2% para 263,8 milhões de euros.

Os custos também foram superiores aos do primeiro trimestre. Isto porque "a evolução positiva dos custos no primeiro trimestre não compensou a grande inflação de alguns factores de produção verificada a partir do segundo semestre do ano passado, o quem, conjugado com a redução e vendas, explica a diminuição no valor do EBITDA face ao primeiro trimestre de 2008".

O EBITDA (volume de negócios menos custos operacionais) caiu 36,4% para 57,5 milhões de euros. Mas já registou uma variação positiva face ao quarto trimestre do ano passado (subiu 8,8%, não obstante as vendas terem caído 4,2%). Segundo revela em comunicado, o grupo Portucel Soporcel garante que "o desempenho do negócio papel foi positivo, tendo as quantidades vendidas aumentado 5,1%. Por sua vez, os preços médios de venda sofreram uma redução de 3,2%, o que se traduziu num crescimento de 1,8% nas vendas de papel em valor".

Na pasta, a produção no primeiro trimestre foi de 314,9 milhões, menos 8,4%, o que se ficou a dever às paragens de produção, para manutenção, nas fábricas de Cacia e Figueira da Foz.

Investimentos duplicam

Os investimentos do grupo Portucel Soporcel mais do que duplicaram no primeiro trimestre deste ano, atingindo os 112 milhões de euros. Nos projectos em curso encontra-se a nova fábrica de papel em Setúbal, que deverá começar a operar no terceiro trimestre deste ano, e também as três centrais de produção de energia, com arranque previsto também para o terceiro trimestre, e a nova turbina na central de biomassa da Figueira da Foz, com início previsto para o terceiro trimestre do próximo ano.

“Estes projectos de investimento, em fase de conclusão, tornarão o grupo no maior produtor europeu de papéis finos de impressão e escrita não revestidos e permitir-lhe-ão produzir cerca de 5% de toda a energia eléctrica produzida em Portugal, obtida na sua grande maioria a partir de recursos renováveis – biomassa florestal e subprodutos de exploração”.

O plano de investimento originou um aumento da dívida líquida em 70 milhões, totalizando 529,7 milhões.

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