Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Lucros da Portucel caem 1,3% para 75,9 milhões

Os lucros da Portucel caíram 1,3% para os 75,9 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, revelou a empresa em comunicado à CMVM, sublinhando que, para a queda, "contribuiu o facto de as provisões para impostos neste período terem sido inferiores às registadas no período homólogo".

20 de Agosto de 2008 às 17:57
  • 3
  • ...
Os lucros da Portucel caíram 1,3% para os 75,9 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, revelou a empresa em comunicado à CMVM, sublinhando que, para a queda, "contribuiu o facto de as provisões para impostos neste período terem sido inferiores às registadas no período homólogo".

Segundo a mesma fonte, o volume de negócios foi de 594,5 milhões, um acréscimo de 5% comparativamente ao primeiro semestre de 2007.

“Este desempenho favorável resultou de um aumento do volume de vendas, tanto de pasta como, embora em menor grau, de papel, assim como da evolução positiva dos respectivos preços”, sublinha a empresa.

Não obstante, o EBITDA registou um decréscimo de 14,1% em relação ao período homólogo para os 150,1 milhões de euros.

A mesma fonte explica que a evolução desfavorável do EBITDA “resultou do agravamento acentuado no custo de alguns factores de produção, com especial destaque para a madeira, o qual foi ainda potenciado pela necessidade de se recorrer, uma vez mais, à sua importação nas quantidades necessárias para a reconstituição de um nível adequado de existências, dada a situação de instabilidade da oferta neste mercado, com os correspondentes impactos associados às operações de transporte”

“A situação de grande escalada de preços que se verificou neste período na generalidade das commodities traduziu-se igualmente em aumentos de custo, quer nos principais produtos químicos utilizados, quer na logística”, esclarece a Portucel.

Neste contexto, os resultados operacionais atingiram € 107,2 milhões, 12,2% abaixo do valor registado no primeiro semestre de 2007.

Os próximos trimestres, de acordo com a generalidade das previsões disponíveis, “continuarão a ser caracterizados por um abrandamento das principais economias mundiais, em consequência da crise financeira e imobiliária e dos impactos provocados pelo enorme aumento de preço dos produtos alimentares e das principais matérias-primas. Este ambiente reflecte-se necessariamente na actividade do Grupo, agravando os factores de incerteza próprios do negócio”, conclui a mesma fonte.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio