Notícia
Lucros da Mota-Engil caem 68,7% mas superam expectativas (act)
A Mota-Engil anunciou hoje que os resultados líquidos de 2008 baixaram 68,7% para 30,6 milhões de euros, devido à ausência de ganhos relacionados com o IPO da Martifer, que impulsionaram as contas de 2007. Os números saíram acima das estimativas dos analistas e as acções reagiram em forte alta.
A Mota-Engil anunciou hoje que os resultados líquidos de 2008 baixaram 68,7% para 30,6 milhões de euros, devido à ausência de ganhos relacionados com o IPO da Martifer, que impulsionaram as contas de 2007. Os números saíram acima das estimativas dos analistas e as acções reagiram em forte alta.
Num comunicado, a empresa liderada por Jorge Coelho refere que os resultados líquidos desceram 68,7% para 30,56 milhões de euros, quando os analistas contactados pela Lusa aguardavam um lucro de 21,3 milhões de euros.
A penalizar as contas da Mota-Engil esteve o facto de em 2008 a empresa não ter repetido os ganhos de 2007 com o IPO da Martifer. No ano passado os ganhos de capital na Martifer ascenderam a 1,9 milhões de euros, quando em 2007 tinham ascendido a 67,4 milhões de euros.
Excluindo o efeito Martifer, os lucros desceram 4,8% para 28,66 milhões de euros.
As receitas da empresa aumentaram 33,3% para 1,86 mil milhões de euros, com a empresa a beneficiar do crescimento na área de engenharia e construção (40%), ambiente e serviços (15%) e 11% nas concessões. A construção continua a representar o peso mais elevado.
O EBITDA subiu 25,3% para 311 milhões de euros. A margem EBITDA desceu de 17,7% para 16,7%, uma queda que a empresa atribui ao “ciclo negativo que mais uma vez se viveu em Portugal”.
Ainda a penalizar as contas da empresa, os resultados financeiros agravaram-se para um valor negativo de 129,7 milhões de euros, mais 20,8% do que em 2007. A empresa explica esta performance com o aumento dos custos com o pagamento de juros (+18%), o aumento da dívida, o “comportamento errático das principais taxas de referência” e também ao aumento do investimento, que cresceu em 70 milhões de euros.
O endividamento do grupo em 2008 aumentou para 903 milhões de euros, o que soma aos endividamento sem recurso, de 949 milhões de euros, que diz respeito aos projectos de “project finance” e consolidação de concessões.
Carteira de encomendas atinge valor recorde
No comunicado com a apresentação de resultados, a Mota salienta que a carteira de encomendas aumentou para 2,6 mil milhões de euros, o valor mais elevado de sempre, estimando que este valor continuará a ser reforçado em 2009.
“Após a inversão em 2007 da anterior tendência de redução da carteira, verificou-se em 2008 um crescimento significativo nos mercados mais relevantes, Portugal, Angola e Polónia, mas também na área de Ambiente e Serviços”, refere a empresa em comunicado.
A Mota-Engil adianta que a expectativa da empresa aponta para que “durante o ano de 2009 este montante [da carteira de encomendas] possa continuar a ser reforçado”.
“Destaque para os contratos ganhos nos mercados internacionais onde o Grupo opera e igualmente para a contribuição dos contratos no âmbito do novo programa de concessões de estradas lançado pelo governo em 2007”, acrescenta.
As acções da Mota-Engil sobem 4,8% para 2,50 euros.
Num comunicado, a empresa liderada por Jorge Coelho refere que os resultados líquidos desceram 68,7% para 30,56 milhões de euros, quando os analistas contactados pela Lusa aguardavam um lucro de 21,3 milhões de euros.
Excluindo o efeito Martifer, os lucros desceram 4,8% para 28,66 milhões de euros.
As receitas da empresa aumentaram 33,3% para 1,86 mil milhões de euros, com a empresa a beneficiar do crescimento na área de engenharia e construção (40%), ambiente e serviços (15%) e 11% nas concessões. A construção continua a representar o peso mais elevado.
O EBITDA subiu 25,3% para 311 milhões de euros. A margem EBITDA desceu de 17,7% para 16,7%, uma queda que a empresa atribui ao “ciclo negativo que mais uma vez se viveu em Portugal”.
Ainda a penalizar as contas da empresa, os resultados financeiros agravaram-se para um valor negativo de 129,7 milhões de euros, mais 20,8% do que em 2007. A empresa explica esta performance com o aumento dos custos com o pagamento de juros (+18%), o aumento da dívida, o “comportamento errático das principais taxas de referência” e também ao aumento do investimento, que cresceu em 70 milhões de euros.
O endividamento do grupo em 2008 aumentou para 903 milhões de euros, o que soma aos endividamento sem recurso, de 949 milhões de euros, que diz respeito aos projectos de “project finance” e consolidação de concessões.
Carteira de encomendas atinge valor recorde
No comunicado com a apresentação de resultados, a Mota salienta que a carteira de encomendas aumentou para 2,6 mil milhões de euros, o valor mais elevado de sempre, estimando que este valor continuará a ser reforçado em 2009.
“Após a inversão em 2007 da anterior tendência de redução da carteira, verificou-se em 2008 um crescimento significativo nos mercados mais relevantes, Portugal, Angola e Polónia, mas também na área de Ambiente e Serviços”, refere a empresa em comunicado.
A Mota-Engil adianta que a expectativa da empresa aponta para que “durante o ano de 2009 este montante [da carteira de encomendas] possa continuar a ser reforçado”.
“Destaque para os contratos ganhos nos mercados internacionais onde o Grupo opera e igualmente para a contribuição dos contratos no âmbito do novo programa de concessões de estradas lançado pelo governo em 2007”, acrescenta.
As acções da Mota-Engil sobem 4,8% para 2,50 euros.