Notícia
Lucros da Galp caem 6,3% para 353 milhões até Setembro
O resultado líquido da Galp Energia foi de 353 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2008, o que representa uma quebra de 6,3% face ao período homólogo, motivada por menos negócio na área da refinação e distribuição. Os números ficaram ligeiramente acima do esperado pelos analistas.
12 de Novembro de 2008 às 17:19
O resultado líquido da Galp Energia foi de 353 milhões de euros nos primeiros nove meses de 2008, o que representa uma quebra de 6,3% face ao período homólogo, motivada por menos negócio na área da refinação e distribuição. Os números ficaram ligeiramente acima do esperado pelos analistas.
“A melhoria do desempenho operacional do segmento de negócio de Gas & Power não foi suficiente para compensar a evolução desfavorável dos resultados no segmento de negócio refinação e distribuição, com o negócio de exploração e produção a apresentar um desempenho em linha com o ano anterior”, justifica a Galp em comunicado enviado à CMVM.
O resultado líquido a custos de substituição (replacement cost) entre Janeiro e Setembro foi assim de menos 24 milhões de euros do que no mesmo período em 2007.
Ficaram ainda assim acima do esperado pelos analistas consultados pela Reuters, que aguardavam lucros de 345,6 milhões de euros.
Já o EBITDA (“cash-flow” operacional), também a custos de substituição ajustado, aumentou 2,7% para os 731 milhões de euros, ou seja mais 19 milhões de euros. Os analistas estimavam 715 milhões de euros.
Na área da exploração e produção, o resultado operacional aumentou 1,8% para 123 milhões de euros. Este segmento de negócio representa 23,9% dos resultados operacionais da Galp (em replacement cost).
A produção caiu 14,6%, que a empresa justifica com dificuldades operacionais no campo BBLT em Angola. Este continua a ser o campo com maior peso na produção da Galp, com cerca de 79,4% do total, tendo sido registada uma produção diária de 11,9 mil barris.
Também os níveis da refinação foram menores. Nos primeiros nove meses foram processados 10,1 milhões de toneladas de matérias-primas, ou seja menos 6%. A Galp argumenta que esta quebra deve-se à paragem da maior refinaria do País, em Sines, que deverá estar totalmente operacional em meados deste mês.
A petrolífera diz ainda que registou uma diminuição de 29,4% da margem de refinação, de 5,7 dólares por barril para 4,1 dólares por barril.
As vendas totais caíram 3,3% para os 11,8 milhões de toneladas, contribuindo para uma diminuição de 100 milhões de euros no resultado operacional desta área de negócio, também afectada pela desvalorização do dólar (13,2%) e quebra das margens de refinação internacionais.
Em contrapartida, as vendas de gás natural subiram 17,2% para os 4.413 milhões de metros cúbicos, sobretudo para o sector eléctrico. A falta de chuva e subida do preço do carvão aumentaram a procura de gás natural para alimentar as centrais eléctricas
“A melhoria do desempenho operacional do segmento de negócio de Gas & Power não foi suficiente para compensar a evolução desfavorável dos resultados no segmento de negócio refinação e distribuição, com o negócio de exploração e produção a apresentar um desempenho em linha com o ano anterior”, justifica a Galp em comunicado enviado à CMVM.
Ficaram ainda assim acima do esperado pelos analistas consultados pela Reuters, que aguardavam lucros de 345,6 milhões de euros.
Já o EBITDA (“cash-flow” operacional), também a custos de substituição ajustado, aumentou 2,7% para os 731 milhões de euros, ou seja mais 19 milhões de euros. Os analistas estimavam 715 milhões de euros.
Na área da exploração e produção, o resultado operacional aumentou 1,8% para 123 milhões de euros. Este segmento de negócio representa 23,9% dos resultados operacionais da Galp (em replacement cost).
A produção caiu 14,6%, que a empresa justifica com dificuldades operacionais no campo BBLT em Angola. Este continua a ser o campo com maior peso na produção da Galp, com cerca de 79,4% do total, tendo sido registada uma produção diária de 11,9 mil barris.
Também os níveis da refinação foram menores. Nos primeiros nove meses foram processados 10,1 milhões de toneladas de matérias-primas, ou seja menos 6%. A Galp argumenta que esta quebra deve-se à paragem da maior refinaria do País, em Sines, que deverá estar totalmente operacional em meados deste mês.
A petrolífera diz ainda que registou uma diminuição de 29,4% da margem de refinação, de 5,7 dólares por barril para 4,1 dólares por barril.
As vendas totais caíram 3,3% para os 11,8 milhões de toneladas, contribuindo para uma diminuição de 100 milhões de euros no resultado operacional desta área de negócio, também afectada pela desvalorização do dólar (13,2%) e quebra das margens de refinação internacionais.
Em contrapartida, as vendas de gás natural subiram 17,2% para os 4.413 milhões de metros cúbicos, sobretudo para o sector eléctrico. A falta de chuva e subida do preço do carvão aumentaram a procura de gás natural para alimentar as centrais eléctricas