Outros sites Medialivre
Notícias em Destaque
Notícia

Lucros da Cimpor caem 30% para 150,3 milhões

Os lucros da Cimpor caíram 30% nos primeiros nove meses do ano para 150,3 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Estes resultados ficaram abaixo dos 156,3 milhões de euros esperados pelos analistas.

26 de Novembro de 2008 às 19:39
  • 1
  • ...
Os lucros da Cimpor caíram 30% nos primeiros nove meses do ano para 150,3 milhões de euros, revelou a empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Estes resultados ficaram abaixo dos 156,3 milhões de euros esperados pelos analistas.

Segundo a mesma fonte, os lucros do período em análise comparam os 214,5 milhões de euros obtidos em igual período do ano anterior e ficaram abaixo do esperado pelos analistas consultados pela Reuters, que apontavam para uma queda de 27% para uma média de 156,3 milhões de euros.

A nível operacional, “e apesar da conjuntura altamente desfavorável que alguns dos seus principais mercados vêm atravessando”, o EBITDA do Grupo atingiu cerca de 444 milhões de euros, apresentando um decréscimo de 4,9%.

“A qualidade e o grau de diversificação geográfica do ‘portfolio’ da Cimpor, associados ao bom desempenho de algumas Áreas de Negócios, permitiram anular grande parte das quedas deste indicador nos mercados de Espanha e Turquia, muito afectados por uma descida acentuada dos preços de venda e, no caso espanhol, pela forte contracção do sector imobiliário”, sublinha a empresa.

O volume de negócios cresceu 7,9% para os 1,6 mil milhões de euros contra 1,5 milhões de euros dos primeiros nove meses de 2007.

Os Resultados Financeiros – “afectados em aproximadamente 60 milhões de euros pelo reconhecimento de uma perda por imparidade no valor da participação detida no Banco Comercial Português por uma associada do Grupo” – atingiram perto de 134 milhões de euros negativos.

Sem consideração desta perda, meramente contabilística, o agravamento dos referidos resultados cifrou-se em cerca de 32 milhões de euros, justificados, no essencial, pela subida acentuada das taxas de juro, o aumento da Dívida Financeira Líquida e o prejuízo registado por algumas empresas associadas, conclui a mesma fonte.

Ver comentários
Outras Notícias
Publicidade
C•Studio